A Assembleia Municipal de Vila Nova de Cerveira aprovou por unanimidade um voto de protesto contra o “mau serviço prestado” pela empresa Águas do Alto Minho (AdAM), 13 meses depois da constituição daquela empresa e de se saber que a fatura da água iria sofrer um agravamento de 20%.
A autarquia acusa 3 instituições de terem contribuído para a presente situação: a ERSAR, por pressionar as autarquias com constantes exigências que sabia não poderem ser cumpridas, o POSEUR, por não aprovar candidaturas ao município e o ministro do Ambiente por sistemática e publicamente, anunciar que nunca mais os fundos comunitários iriam financiar candidaturas de municípios que não tivessem uma cobertura dos seus custos de abastecimento de água e saneamento.
Mas o
problema mais grave prende-se com o sistema de faturação caótico, por
estimativa e com erros absurdos e abismais, faturas sem data, erros
sistemáticos nas contagens dos consumes de água, distribuição anárquica dos
consumos por escalões e subfaturação.
A AdAM, empresa de gestão das redes de água em baixa e de
saneamento, é detida em 51% pela AdP e em 49% pelos municípios de Arcos de
Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP),
Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento
independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal
(CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção
(PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.
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