- As centrais de carvão, gás e nucleares que geram a maior parte da eletricidade do mundo têm que ser arrefecidas para poderem funcionar corretamente. No entanto, isso será cada vez mais crítico à medida que o mundo fica mais quente. Por isso, será muito mais difícil manter essa centrais arrefecidas precisamente na altura em que os consumidores precisam de ar condicionado. Ethan Coffel e Justin Mankin, Carbon Brief.
- No Reino Unido, ativistas do clima e cientistas consideram a decisão da Câmara Municipal de Leeds de aprovar a expansão do Aeroporto de Leeds Bradford “um retrocesso para o clima” pois colide com as proclamadas metas climáticas do país. Se a expansão do aeroporto se concretizar, a sua capacidade aumentará para cerca de 532 milhões de passageiros até 2050, o triplo do crescimento previsto para cumprir as promessas climáticas. Fontes: The Independent e The Times.
- Para ultrapassar a suspensão do licenciamento da mina de carvão em Cumbria, a solução talvez seja investir em energia nuclear ou em energia das mares, sugere Hannah Al-Othman, no Sunday Times.
- Biden tem como objetivo isolar a China por causa dos seus investimentos em carvão, mas isso pode fazer ricochete nos EUA. Ao suspender o financiamento dos EUA a projetos de combustíveis fósseis no estrangeiro, Biden vai virar os holofotes mundiais para a China, para financiar projetos de carvão em todo o mundo. Pode ainda empurrar os países pobres para mais perto de Pequim - e arriscar ceder a posição dos EUA como principal financiador para as economias em desenvolvimento. Zack Colman, Politico.
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