segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Reflexão - a utilização única de recipentes é melhor para o clima?

 

Um estudo da consultora dinamarquesa Ramboll concluiu que o consumo de energia envolvido na fase de utilização de plástico reutilizável e das loiças tradicionais, quer sejam de cerâmica ou plástico rígido, nomeadamente na lavagem e secagem no próprio estabelecimento ou recorrendo a serviços de terceiros, ultrapassa o impacto ambiental da utilização recorrente de recipientes de papel descartável. O estudo revela que recipientes reutilizáveis geraram mais 177% de emissões de CO2, consumiram mais 267% de água doce, produziram mais 132% de partículas finas, aumentaram o esgotamento fóssil em 238% e a acidificação terrestre em 72% do que recipientes de utilização única de papel e cartolina.

“O principal problema dos recipientes reutilizáveis é a energia e a água que consomem durante a lavagem e secagem para garantir que são bem higienizados e seguros para serem reutilizados pelos clientes. O que significa que a utilização única é melhor para o clima e não agrava os problemas de stress hídrico, um problema crescente em muitos países europeus”, afirmou Antonio D’Amato, presidente da Aliança Europeia de Embalagens de Papel, plataforma criada em fevereiro de 2020. Via O Minho.

Os membros fundadores da Aliança Europeia de Embalagens de Papel são: Seda International Packaging Group; AR Packaging; Smith Anderson; Schisler Packaging Solutions; Stora Enso; Metsä Board; Mayr-Melnhof Karton; WestRock; Iggesund/Holmen e Paper Machinery Corporation. A associação tem sede em Haia, Holanda

O estudo e os seus patrocinadores omitem os impactos do descarte destes recipients de uso único, nomeadamente na necessidade de mais espaço para eventuais aterros se não forem parar a incineradoras.

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