sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Açores: renováveis recebem a segunda maior verba do Plano de Recuperação e Resiliênia

  • A transição energética absorve a segunda maior verba do Plano de Recuperação e Resiliência para os Açores. No documento agora disponibilizado para consulta até 1 de março, apresentam-se 4 projectos: (1) aumento da potência instalada geotérmica para a produção de electricidade no global de 17 MW, através da instalação de grupo gerador 5 MW na Central Geotérmica da Ribeira Grande, da expansão da Central Geotérmica do Pico Vermelho e da expansão da Central Geotérmica do Pico Alto; (2) instalação de um parque eólico e um parque fotovoltaico no Corvo; (3) instalação de sistemas de armazenamento de energia eléctrica em 6 ilhas da Região para aumentar a capacidade de integração de energia renovável; (4) aumento da capacidade instalada em 12,6 MW, com aposta na electrificação, produção descentralizada e armazenamento distribuído, permitindo ao consumidor final poder consumir, armazenar e produzir energia, prestando auxílio à rede. Correio dos Açores.
  • O projeto transfronteiriço com Espanha de exploração de lítio previsto no Plano de Recuperação e Resiliência encontra-se em consulta pública. O movimento SOS Serra d’Arga, de Viana do Castelo, lamenta o curto prazo de 15 dias concedido e o acesso apenas a uma versão resumida, e critica o que diz ser falta de transparência do governo. O Minho.
  • O Governo vai destinar 200 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para projetos de melhoria da eficiência hídrica e em processos de adaptação à seca no Algarve, entre os quais a dessalinização e o transvase de água do Guadiana à barragem de Odeleite.  O uso de Água Residual Tratada também é vincada neste documento, realçando a identificação de potenciais utilizadores desta origem de água não potável, sobretudo em atividades económicas ligadas ao turismo e agricultura e espaços públicos. Cerca de 40% dos projetos visam aumentar a eficiência hídrica, 34% melhorar os processos de adaptação à seca, 15% contribuir para objetivos ambientais e 11% para melhorar a articulação (incluindo divulgação de boas práticas). O documento estará em consulta pública até 1 de Março. Pedro Lemos, Sul Informação.
  • Anton Hofreiter, deputado dos Verdes na Alemanha, sugere a proibição de novas residências unifamiliares urbanas: são uma opção insustentável porque usam muito espaço e energia. Kate Connolly in Berlin, The Guardian.

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