Açores: renováveis recebem a segunda maior verba do Plano de Recuperação e Resiliênia
- A transição energética absorve a segunda maior verba do
Plano de Recuperação e Resiliência para os Açores. No documento agora
disponibilizado para consulta até 1 de março, apresentam-se 4 projectos: (1) aumento da potência instalada geotérmica para a
produção de electricidade no global de 17 MW, através da instalação de grupo
gerador 5 MW na Central Geotérmica da Ribeira Grande, da expansão da Central
Geotérmica do Pico Vermelho e da expansão da Central Geotérmica do Pico Alto;
(2) instalação de um parque eólico e um parque fotovoltaico no Corvo; (3) instalação
de sistemas de armazenamento de energia eléctrica em 6 ilhas da Região para
aumentar a capacidade de integração de energia renovável; (4) aumento da
capacidade instalada em 12,6 MW, com aposta na electrificação, produção
descentralizada e armazenamento distribuído, permitindo ao consumidor final
poder consumir, armazenar e produzir energia, prestando auxílio à rede. Correio dos Açores.
- O projeto transfronteiriço com Espanha de exploração de
lítio previsto no Plano de Recuperação e Resiliência encontra-se em consulta
pública. O movimento SOS Serra d’Arga, de Viana do Castelo, lamenta o curto
prazo de 15 dias concedido e o acesso apenas a uma versão resumida, e critica o
que diz ser falta de transparência do governo. O Minho.
- O Governo vai destinar 200 milhões de euros do Plano de
Recuperação e Resiliência para projetos de melhoria da eficiência hídrica e em
processos de adaptação à seca no Algarve, entre os quais a dessalinização e o
transvase de água do Guadiana à barragem de Odeleite. O uso de Água Residual Tratada também é
vincada neste documento, realçando a identificação de potenciais utilizadores
desta origem de água não potável, sobretudo em atividades económicas ligadas ao
turismo e agricultura e espaços públicos. Cerca de 40% dos projetos visam
aumentar a eficiência hídrica, 34% melhorar os processos de adaptação à seca,
15% contribuir para objetivos ambientais e 11% para melhorar a articulação
(incluindo divulgação de boas práticas). O documento estará em consulta pública até 1 de Março. Pedro Lemos, Sul Informação.
- Anton Hofreiter, deputado dos Verdes na Alemanha, sugere
a proibição de novas residências unifamiliares urbanas: são uma opção
insustentável porque usam muito espaço e energia. Kate Connolly in
Berlin, The Guardian.
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