sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ministro do Ambiente salientou a importância da regeneração natural do Pinhal de Leiria

Vídeo mostra drones descolando e formando várias formas, incluindo um veado luminoso que voa nos céus escoceses.

  •  Numa visita ao Pinhal de Leiria, na Marinha Grande, cujo incêndio de 2017 consumiu cerca de 85% da mata nacional, João Pedro Matos Fernandes afirmou que já se verificou regeneração natural em dois mil hectares e há expetativa que ainda venha a existir mais.«Há uma coisa que não temos dúvidas: os melhores pinheiros que poderão vir a existir no Pinhal de Leiria são mesmo os que já cá existiam, as sementes de pinheiros que aqui estão. Por isso, devemos fazer mais este ciclo de espera. O ideal é que os pinheiros do futuro sejam filhos dos pinheiros do passado, que aqui lançaram sementes», saublinhou. Nuno Banza, presidente do conselho diretivo do ICNF, explicou que os pinheiros que arderam junto à faixa costeira não foram retirados de propósito. «Estão a manter a estrutura do solo e permite evitar o avanço da erosão costeira e das areias. Vamos fazer uma intervenção pontual ao longo do tempo, retirando a madeira queimada, mas de forma a não reestruturar o solo.» Lusa/Observador.
  • A Assembleia Municipal de Paredes aprovou por maioria o resgate da concessão de água do município. A decisão contou com os votos do PS, da CDU e do presidente da Junta de Louredo, eleito pelo PSD, mas levou ao abandono da reunião pelos sociais-democratas. O partido retirou-se da votação numa acção de protesto pela não cedência de um conjunto de documentos, referentes ao contrato de concessão do serviço de água e saneamento à empresa Be Water, que vinha solicitando insistentemente desde Novembro de 2019. O município dispõe-se a pagar 22,5 milhões de euros pelo resgate - 21 milhões de indemnização a que se somam 1,5 milhões de reequilíbrio económico-financeiro —, mas a concessionária pede 200 milhões pela devolução dos serviços. Alberto Carvalho Neto, administrador da empresa detida pela chinesa Beijing Enterprises Water Group, admitiu avançar com o processo para tribunal, alegando que foi a câmara municipal que pediu um plano de redução de investimentos no Sul do concelho para diminuir o impacto do aumento de tarifas, que nunca foram ajustadas à inflação. Por outro lado, refere que houve um incumprimento de um aditamento de 2008 que previa a transferência da gestão de vários subsistemas de água do Sul do concelho para a Be Water, o que nunca veio a acontecer. Entretanto, a Câmara de Santo Tirso anunciou que também vai avançar com o resgate da concessão do abastecimento da água, há 24 anos sob gestão privada, e que deverá passar para a esfera pública a 1 de Janeiro de 2023, de acordo com os termos do contrato em vigor. O município justifica a sua decisão com a necessidade de reduzir aquele que é o tarifário de água mais elevado do país. O resgate da concessão permitirá uma redução de 35% na fatura da água — o equivalente a uma poupança média de 127 euros para um utilizador doméstico. A Indáqua contesta o valor estimado pelo executivo de Alberto Costa e exige receber uma indemnização de 45 milhões de euros. A empresa alega que cumpre, escrupulosamente, as mais de cem obrigações contratuais que lhe estão acometidas e evoca a cláusula 22.a do contrato de concessão, que define os termos para a determinação do montante, que nunca será inferior a 45 milhões de euros.  Maria Monteiro, Público 30dez2020.

  • Só 5% dos quilómetros previstos, no Ferrovia 2020 estão concluídos. No final do ano que lhe dá nome, plano Ferrovia 2020 apenas tem três dos 20 projectos concluídos. Dos 2,1 mil milhões de euros de investimento previsto, 79% estão em fase de obra, já concluídos ou em serviço. Carlos Cipriano, Público 30dez2020.

Sem comentários: