- A central a carvão de Sines foi encerrada, deixando Portugal com apenas uma central a carvão em funcionamento (Pego), com encerramento previsto para novembro. A decisão faz parte da estratégia dedescarbonização do grupo EDP e foi tomada num contexto em que a produção de energia depende cada vez mais de fontes renováveis, disse a empresa em julho. A decisão da EDP de acelerar a eliminação progressiva do carvão foi uma consequência natural deste processo de transição energética, em linha com as metas europeias de carbono neutro e com o plano nacional de energia e clima do país, que aposta nas energias renováveis. Além de Portugal, mais cinco países europeus deverão acabar com o carvão até 2025: França (2022), Eslováquia (2023), Reino Unido (2024), Irlanda (2025) e Itália (2025). Frédéric Simon, EurActiv.
- A Autoridade Ambiental francesa emitiu um parecer muito crítico sobre o projeto de cemitério nuclear da Cigéo, na Meuse. O tipo de armazenamento, to tipo de rocha, a sua reversibilidade são alguns dos aspetos questionados. Émilie Massemin, Reporterre.
- O Município de Istambul vai construir tanques de armazenamento de água em cada edifício com mais de 1.000 m2 para armazenar água da chuva para que os cidadãos possam superar a seca. Prédios públicos, centros e propriedades comerciais terão drenagem adequada instalada para ajudar o sistema a ser eficaz. Esta decisão foi tomada após o município ter sido alertado de que os reservatórios locais tinham água para apenas 45 dias. O país enfrenta a seca mais severa numa década. MEM.
- O ministro do Ambiente do Brasil , Ricardo Salles, deu mais um passo no desmantelamento do Ibama: exonorou o seu coordenador nacional, Halisson Peixoto Barreto. Em resposta, pelo menos oito profissionais colocaram os seus cargos à disposição. Via ClimaInfo.
- A maioria dos deputados da Assembleia Legislativa de Roraima aprovou o licenciamento do garimpo no estado sem a necessidade de estudos prévios ou restrição ao uso de mercúrio. O Conselho Indígena de Roraima criticou a aprovação do projeto, argumentando que ele legaliza “a destruição das florestas, poluição dos rios, lagos, igarapés e do nosso rico lavrado, as quais são habitat de milhares de animais, aves, peixes e de toda espécie de ser vivo”. O Ministério Público de Roraima também questionou a proposta, sugerindo que ela é inconstitucional, já que a competência legal sobre mineração no Brasil é da União, e não dos estados. Via ClimaInfo.
- A Nova Zelândia está a usar cães para farejar uma doença mortal que está causando estragos nas árvores Kauri na Ilha do Norte. Os cães foram escolhidos pela sua idade e experiência, e transformaram o que costumava ser um processo de seis semanas para testar e confirmar a doença numa questão de segundos. Ainda não há cura conhecida para esta doença de árvores. Eleanor de Jong, The Guardian.
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