22 janeiro: Tratado de Proibição de Armas Nucleares
- Com a adesão das Honduras, em 24out2020, após a Jamaica e
Nauru, o Tratado de Proibição de Armas Nucleares atingiu as 50 ratificações
necessárias para entrar formalmente em vigor 90 dias depois, a 22 de janeiro de
2021. Vatican News. Sublinhe-se que a maioria do parlamento português (PS, PSD,
CDS-PP) rejeitou ratificar o tratado na sua reunião plenária de 5jul2019.
- A Dinamarca tem o maior número de autocarros urbanos com
emissão zero nas estradas da Europa. Os seis países que compram 70% dos autocarros
urbanos vendidos na Europa - Itália, Polónia, Alemanha, Reino Unido, Espanha e
França – ficam-lhe atrás. Kira Taylor, EurActiv.
- Em resposta ao presidente da França, Emmanuel Macron, que
ameaçou boicotar a soja brasileira por causa da desflorestação da Amazónia, a
Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) afirmou
que “a soja produzida no
bioma Amazónia no Brasil é livre de desmatamento desde 2008 graças à Moratória
da Soja, iniciativa internacionalmente reconhecida que monitora, identifica e
bloqueia a aquisição de soja produzida em área desmatada no bioma, garantindo
risco zero do envio de soja de área desmatada (legal ou ilegal) deste bioma
para mercados internacionais”. No mesmo tom, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento afirmou que “a soja brasileira
não exporta desmatamento”. A Moratória da Soja, uma iniciativa de ONGs ambientais
com participação da Abiove e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, tem de facto contribuído para reduzir a pressão sobre a floresta
amazônica, mas isso não significa soja “livre” de desflorestação, nem que há
“risco zero” de exportação de soja de áreas desmatadas no bioma ou que “a soja
brasileira não exporta desmatamento”. Fakebook.eco.
- A SQM, a segunda maior produtora de lítio do mundo, assinou
um acordo com o Chile em 2018 que permitiu aumentar a produção do Atacama, um
deserto de sal remoto e frágil cujos habitantes temem ser prejudicados pela
mineração. Quando o negócio foi fechado, a mineradora chilena prometeu até US $
15 milhões anuais para promover o "desenvolvimento sustentável"
nessas comunidades. Porém, uma importante associação indígena rejeitou-os,
dizendo que eles são uma distração para garantir que o meio ambiente seja
protegido, pedindo ainda que o negócio seja anulado porque não os indígenas indígenas
não foram previamente consultados. Dave Sherwood, Reuters.
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