domingo, 17 de janeiro de 2021

22 janeiro: Tratado de Proibição de Armas Nucleares

  • Com a adesão das Honduras, em 24out2020, após a Jamaica e Nauru, o Tratado de Proibição de Armas Nucleares atingiu as 50 ratificações necessárias para entrar formalmente em vigor 90 dias depois, a 22 de janeiro de 2021. Vatican News. Sublinhe-se que a maioria do parlamento português (PS, PSD, CDS-PP) rejeitou ratificar o tratado na sua reunião plenária de 5jul2019.
  • A Dinamarca tem o maior número de autocarros urbanos com emissão zero nas estradas da Europa. Os seis países que compram 70% dos autocarros urbanos vendidos na Europa - Itália, Polónia, Alemanha, Reino Unido, Espanha e França – ficam-lhe atrás. Kira Taylor, EurActiv
  • Em resposta ao presidente da França, Emmanuel Macron, que ameaçou boicotar a soja brasileira por causa da desflorestação da Amazónia, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) afirmou que “a soja produzida no bioma Amazónia no Brasil é livre de desmatamento desde 2008 graças à Moratória da Soja, iniciativa internacionalmente reconhecida que monitora, identifica e bloqueia a aquisição de soja produzida em área desmatada no bioma, garantindo risco zero do envio de soja de área desmatada (legal ou ilegal) deste bioma para mercados internacionais”. No mesmo tom, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  afirmou que “a soja brasileira não exporta desmatamento”. A Moratória da Soja, uma iniciativa de ONGs ambientais com participação da Abiove e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, tem de facto contribuído para reduzir a pressão sobre a floresta amazônica, mas isso não significa soja “livre” de desflorestação, nem que há “risco zero” de exportação de soja de áreas desmatadas no bioma ou que “a soja brasileira não exporta desmatamento”. Fakebook.eco.
  • A SQM, a segunda maior produtora de lítio do mundo, assinou um acordo com o Chile em 2018 que permitiu aumentar a produção do Atacama, um deserto de sal remoto e frágil cujos habitantes temem ser prejudicados pela mineração. Quando o negócio foi fechado, a mineradora chilena prometeu até US $ 15 milhões anuais para promover o "desenvolvimento sustentável" nessas comunidades. Porém, uma importante associação indígena rejeitou-os, dizendo que eles são uma distração para garantir que o meio ambiente seja protegido, pedindo ainda que o negócio seja anulado porque não os indígenas indígenas não foram previamente consultados. Dave Sherwood, Reuters.

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