quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Trás-os-Montes: 9 municípios pressionam governo a adiar venda de barragens

  • 9 municípios de Trás-os-Montes, Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça e Vila Flor -, juntam-se ao Movimento Terra de Miranda para pressionar o Estado a adiar venda de barragens da EDP para exigir que negócio se cumpra em 2021, de modo a que os impostos fiquem na região, como aprovado no Orçamento de Estado. As contrapartidas em questão, a serem geridas regionalmente através da criação de um fundo, incluem o imposto de selo, de cerca de 100 milhões de euros, a cobrar pelo trespasse da concessão das barragens, bem como ainda outras receitas fiscais futuras, como o IMI e a derrama. Público, via Interior do avesso.
  • Uma cidade mais planeada, menos dependente da vontade de quem constrói, com mais malha urbana, onde ela ainda não exista, e com menos prédios soltos, descosidos da envolvente. Estas são algumas das ideias-chave das propostas que a associação ambientalista Campo Aberto gostaria de ver vertidas para a nova versão do Plano Director do Porto. A associação defende mais respeito pela regra dos 45 graus e uma espécie de direito ao sol, como forma de melhorar a eficiência energética das casas, pede mais protecção para os logradouros e mais jardins de proximidade. Abel Coentrão, Público 7dez2020.
  • O Challenger 150 é um programa com cientistas de todo o mundo com o objetivo de trazer à superfície o conhecimento que ainda se esconde nas profundezas dos oceanos. Coordenada por Ana Hilário, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro e  Kerry Howell, da Universidade de Plymouth (Reino Unido), a equipa reúne cientistas de 45 instituições de 17 países que propõe um programa de investigação, com a duração de 10 anos, dedicado ao estudo do mar profundo. De Portugal, para além da equipa da UA, contribuíram para o desenho do programa cientistas do CIIMAR (Universidade do Porto), do Okeanos (Universidade dos Açores) e do CIMA (Universidade do Algarve). Este programa irá também gerar mais dados geológicos, físicos, biogeoquímicos e biológicos através da inovação e da aplicação de novas tecnologias, e utilizar estes dados para compreender como as mudanças no mar profundo afetam todo o meio marinho e a vida no planeta. Este novo conhecimento será usado para apoiar a tomada de decisões a nível regional, nacional e internacional sobre questões como a exploração mineira nos fundos oceânicos, a pesca e a conservação da biodiversidade, bem como a política climática. Pedro Farias, Ovar News.

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