terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Portugal, Espanha, França e Itália usaram apenas 6% de um Fundo Europeu Marítimo e das Pescas para apoiar a proteção ambiental

  • As áreas marinhas protegidas da Europa, criadas para evitar a perda de biodiversidade no mar, não estão a cumprir os objetivos para que foram criadas, conclui um relatório do Tribunal de Contas Europeu. O relatório constata que "não houve sinais significativos de progresso" no Mediterrâneo, o mar com maior excesso de pesca do mundo, estando a pesca agora duas vezes acima do nível sustentável. As conclusões do relatório confirmam uma avaliação recente da Agência Europeia do Ambiente, que concluíra que menos de 1% das áreas marinhas protegidas europeias estavam totalmente protegidas por proibições de pesca, e apelava a uma melhor gestão dessas áreas protegidas. Os auditores, que visitaram Itália, Espanha, Portugal e França, descobriram que estes países haviam usado apenas 6% de um Fundo Europeu Marítimo e das Pescas de €6 mil milhões destinado a apoiar a proteção ambientalKaren McVeigh, The Guardian.
  • Boris Johnson pode ser acusado de hipócrita nas suas políticas verdes depois que se saber que contribuintes britânicos estão prestes a pagar um oleoduto africano que produzirá tantas emissões de carbon como todos os voos do Reino Unido realizados num ano. A UK Export Finance, a agência de crédito à exportação do governo, poderia usar os dinheiros públicos para sustentar até três vezes mais empregos no setor das energias renováveis do que no setor do petróleo e e do gás. Emma Gatten, The Telegraph.
  • A Coca-Cola, a PepsiCo e a Nestlé foram acusadas de “progresso zero” na redução de resíduos de plástico, depois de serem apontadas como as maiores poluidores de plástico do mundo pelo terceiro ano consecutivo. A Coca-Cola foi classificada como o poluidor de plástico número 1 do mundo pela Break Free From Plastic na sua auditoria anual, depois de as suas garrafas de bebidas terem sido as mais encontradas descartadas em praias, rios, parques e outros locais em 51 dos 55 países pesquisados.  Karen McVeigh, The Guardian.
  • O presidente Donald Trump e o Congresso avançaram no estabelecimento de locais provisórios de armazenamento de lixo nuclear, uma solução temporária até que o impasse de 30 anos sobre a montanha Yucca seja resolvido. Mas agora as localidades no Novo México e no Texas, outrora escolhidas pelo seu potencial de empregos e desenvolvimento económico, enfrentam oposição local semelhante à do Nevada, que resultou em décadas de atraso na construção de um cemitério permanente. Gary Martin, Las VegasReview-Journal.

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