Honduras: assassinado o ativista ambiental indígena Felix Vasquez
- Autarquia de Matosinhos não quer refinaria de lítio.
Ana Cristina Marques, Observador.
- O Núcleo de Protecção Ambiental de Santarém da GNR
detectou no dia 26 de Dezembro descargas ilegais de efluentes pecuários para
linhas de água nas localidades de Arrouquelas e Assentiz, no concelho de Rio
Maior. Foram elaborados dois autos de contraordenação ambiental às empresas
fiscalizadas, entretanto remetidos para a Inspeção Geral da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do Território. As explorações estão sujeitas a
aplicação de coimas. O Mirante.
- O projeto de ampliação da extração de petróleo em
Nonville desperta a oposição dos vizinhos, de autarcas e ativistas ambientais
parisienses, devido ao risco de poluição das águas subterrâneas. «Em 2012, quando a empresa apresentou o projeto,
opusemo-nos, mas a prefeitura recusou-se ouvir-nos. Hoje, também me oponho a
este projeto de expansão", diz Gérard Balland, president da Câmara de de
Nonville, bom conhecedor do assunto por terttrabalhado no setor do petróleo.
“Os cheiros que emanam do local são insuportáveis, apesar dos esforços da
Bridgeoil para reduzir o incómodo. O cheiro de sulfeto de hidrogénio às vezes
chega ao recreio da escola da aldeia.» O projeto da Bridgeoil preocupa até na capital. Dan Lert,
o diretor da Eau de Paris, que também é o adjunto de Anne Hidalgo encarregado
da transição ecológica, está contra por causa do risco de poluição dos lençóis
freáticos que abastecem cerca de 300.000 parisienses com água potável. “Um
derrame de hidrocarbonetos durante a perfuração ou operação de poços condenaria
as fontes locais (Villemer 2,5 km e Villeron 1,5 km) por um período que pode
ser longo”, alertou o autarca no final de outubro , poucas semanas após o fim
do inquérito público relacionado com o projeto Bridgeoil. Benoît
Collet, Reporterre.
- O ativista ambiental indígena Felix Vasquez foi morto. O
assassinato de Vasquez ocorre 4 anos após o da ativista indígena Lenca BertaCáceres, uma veterana defensora dos direitos à terra que liderou uma batalha
contra uma grande barragem em terras ancestrais antes de ser morta a tiros em
sua casa. Honduras é um dos países mais perigosos do mundo para ativistas, com
14 defensores da terra e do meio ambiente mortos em 2019. Aljazeera.
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