sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Sever do Vouga: Descargas descontroladas e desastrosas da GreenVouga continuam impunes

  • «Faz hoje 11 meses que a GreenVouga realizou descargas descontroladas, que provocaram enormes prejuízos a jusante de Ribeiradio, sem que nenhum dos responsáveis tenha sido responsabilizado ou condenado, pela deficiente gestão do caudal do rio Vouga. A ganância da produção de quilowatts continua a sacrificar as populações de montante e de jusante, sem que as regras sejam cumpridas.» Sérgio Soares, presidente da Junta de Freguesia de Couto de Esteves. Revoltante, sabendo-se que a empresa, sedeada em Lisboa, só tem um empregado. Para aceder ao relatório de contas, exige-se dados como nome e apelido, número fiscal e número de telefone do interessado e ainda 10 euros, para começar. Se não o consultar, eles ganham as tuas informações pessoais. Para te atrair, enviam-te um email com um código para aceder gratuitamente ao relatório. Puro engano: por cada secção do relatório pedem-te mais 10, 15 ou 20 euros, conforme a secção. Ficámos esclarecidos. Tudo bons rapazes.
  • A recolha seletiva e a separação dos biorresíduos será obrigatória até 31 de dezembro de 2023 em todas as casas do país. Nos restaurantes e setor industrial, essa obrigação impõe-se já no final de 2022. Os cidadãos portugueses vão passar a ter de separar mais materiais para além do papel, metais, plásticos e vidro, sendo prioritária a separação dos biorresíduos do restante lixo doméstico. O Governo vai disponibilizar 758 milhões de euros do Programa Nacional de Investimentos para apoiar as câmaras e os serviços intermunicipais com o estabelecimento de redes de recolha, que vai passar por criar serviços porta-a-porta, construir centros de compostagem ou colocar novos ecopontos. O Governo prevê que, até 1 de janeiro de 2025, os municípios criem pontos de recolha para têxteis, lixos perigosos, óleos alimentares e resíduos volumosos. Prevê-se ainda a criação de um modelo tarifário em que os cidadãos paguem pelo lixo que produzem para apelar à redução do consumo. A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) vai monitorizar o cumprimento das novas regras. JN, via ZAP.

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