- A fraude mais mediática foi o escândalo Dieselgate, a que envolveu a Volkswagen na sequência da aplicação de dispositivo nos veículos para contornar as regras europeias sobre as emissões, fazendo com que o veículo reagisse de maneira diferente nos testes das condições reais de condução. A fraude foi concretizada à sombra de um subsídio de 400 milhões de euros à marca alemã para desenvolver uma aplicação para reduzir as emissões.
- Para contornar a proibição do comércio de certos tipos de madeira protegida, houve casos de falsa descrição na importação para a UE de produtos como o biodiesel, a fim de manipular metas nacionais de criação de energia renovável ou para obter subsídios e incentivos fiscais dos governos nacionais. Exemplo: 150 mil toneladas de biodiesel produzido a partir de óleo de soja exportado dos Estados Unidos para o Canadá, onde fora misturado com pequenas quantidades de óleos vegetais e reexportado para a Noruega e posteriormente para a EU rotulado de biodiesel.
- Na Roménia, 5 falsos projetos de aquacultura e que lograram obter subsídios.
- Um consórcio de cinco pequenas e médias empresas com sede na Irlanda, França, Espanha e Roménia concorreu para realizar um projeto com vista a facilitar a deteção de fogos florestais. Verificou-se que as empresas não tinham nem tecnologia nem conhecimento para concretizar o projeto e que o dinheiro fluiu para outro projeto ligado a um casino com hotel e que também nunca se concretizou.
- Projetos de estações de tratamentos de água e de águas residuais na Roménia e na Eslováquia foram férteis em situações de conflitos de interesses, abuso de confiança que vitimaram entidades bancárias e inflacionamento de preços.
- A utilização de falsas credenciais verdes foi outro dos truques usados.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Reflexão – Ameaças de fraude ambiental crescem
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