Crescer num ambiente urbano mais verde aumenta a inteligência das crianças e reduz os níveis de comportamento difícil

•  O estado de Rhode Island pode ser pequeno, mas de acordo com um relatório recente, tem hectares de estacionamentos que poderiam ser cobertos com painéis solares para gerar muita energia renovável sem sacrificar os espaços verdes cada vez mais escassos do estado. Tim  Faulkner e Janinie Weisman, na EcoRI News.

Pormenor do desempenho dos seis estados da Nova Inglaterra na redução das emissões e no crescimento da economia, segundo dados do relatório recente do World Resources Institute.

• A Storebrand, uma gestora de ativos norueguesa, desfez-se das suas participações na mineradora canadiana Rio Tinto e das petrolíferas norte-americanas ExxonMobil e Chevron como parte de uma nova política climática visando empresas que usam a sua influência política para bloquear políticas verdes. Jillian Ambrose, The Guardian.

• Crescer num ambiente urbano mais verde aumenta a inteligência das crianças e reduz os níveis de comportamento difícil (atenção reduzida e agressividade), concluiu um estudo coordenado por Tim Nawrot, professor de epidemiologia ambiental da Universidade Hasselt, na Bélgica. A análise de mais de 600 crianças de 10 a 15 anos mostrou que um aumento de 3% no verde do seu bairro aumentou o seu QI em 2,6 pontos em média. O efeito foi registado tanto em zonas ricas como em pobres. “Há cada vez mais evidências de que ambientes verdes estão associados à nossa função cognitiva, como capacidades de memória e atenção”, diz Nawrot. “Acho que os construtores de cidades ou gestores urbanos devem priorizar o investimento em espaços verdes porque é realmente importante criar um ambiente ideal para as crianças desenvolverem todo o seu potencial”, sublinhou.