terça-feira, 11 de agosto de 2020

Algarve: seca condiciona abastecimento de água

  • O Algarve conta atualmente com água apenas até ao mês de dezembro e a situação poderia ser ainda pior. Não só uma redução de 9% no consumo de água permitiu estender as provisões até dezembro, como a utilização de água da barragem do Funcho, em Silves, para abastecer as populações, tendo permitido ainda aumentar o volume na barragem de Odelouca. As autoridades consideram a possibilidade de, a partir do momento em que as albufeiras de Odeleite e Beliche atinjam uma determinada cota, a água aí captada só possa ser usada para abastecimento público. Entretanto, o presidente da Câmara Municipal de Ourique, Marcelo Guerreiro, insistiu na necessidade de o projeto de ligação da albufeira do Monte da Rocha, situada no concelho, ao Alqueva avançar o mais rapidamente possível. O volume de armazenamento da albufeira, que na passada sexta-feira era de apenas 9,4% da sua capacidade total, fez com que a campanha de rega agrícola deste ano fosse cancelada, ficando a água existente na barragem reservada para o abastecimento público aos concelhos de Ourique e Castro Verde, assim como de parte de Almodôvar, Mértola e Odemira. Fontes: Esquerda e Lusa/Agroportal.
  • O rio Llynfi, no País de Gales, foi alvo de enorme derrame de produtos químicos que dizimaram dezenas de milhares de peixes. O Afon Llynfi, que flui à volta da extremidade norte do Parque Nacional de Brecon Beacons, possui populações internacionalmente importantes de salmão do Atlântico, peixes-cabeça-de-boi e lontras. Vizinhos dizem que uma empresa de energia verde subsidiada pelo governo, instalada nas proximidades, já foi processada por poluição. A GP Biotec mistura resíduos de matadouros e fábricas de processamento de alimentos com 'safras energéticas', como milho, para produzir um gás que é depois usado para produzir eletricidade. A lama do subproduto é também vendida como fertilizante, mas pode ser prejudicial para os rios. Em 2018, a empresa foi multada em £ 45.320 por poluir um trecho de três milhas do Llynfi. Mark Hokham e Tom Bedford, The Daily Mail.
  • Um novo estudo investigou por que motivo alguns motoristas de veículos elétricos híbridos plug-in raramente carregam os seus carros. Analisando o comportamento de carregamento de 30 dias de 5.418 proprietários de híbridos na Califórnia, os investigadores descobriram que vários fatores desempenham um papel na decisão: características do veículo e a disponibilidade e custo de carregamento em vários locais, preços mais elevados de eletricidade em casa, menor autonomia elétrica, menor potência do motor elétrico em relação ao peso do veículo, menor potencial de economia de custo de carregamento, e morar em apartamento ou condomínio. IOP Science.

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