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quinta-feira, 2 de julho de 2020
Inglaterra: companhias de águas acumularam dívidas nos últimos 30 anos - quase o mesmo que distribuíram aos acionistas
O anúncio da bicicleta holandesa VanMoof foi retirado dos ecrãs de TV francesas por desacreditar o setor automóvel. O anúncio da TV sobrepõe imagens distópicas da poluição do ar e do engarrafamento sobre fotos panorâmicas de automóveis brilhantes, antes de se deparar com uma poça de metal líquido que indica o herói do anúncio: uma bicicleta elétrica VanMoof. Carlton Reid, na Forbes.
Domingo, 5 de julho de 2020, 18h - Mobilidade urbana: dos velhos padrões aos novos hábitos: Debate com Fernando Nunes da Silva, Professor Catedrático no Instituto Superior Técnico, e Rita Castel’ Branco, arquiteta e urbanista. Clicar em https://us02web.zoom.us/j/89627668210 e seguir as instruções (poderá ser preciso instalar uma pequena aplicação no computador/telemóvel). Aberto a todos os que queiram participar, gratuito, de entrada livre, sem necessidade de inscrição.
As companhias de água inglesas distribuíram mais de 2 mil milhões de libras por ano, em média, aos acionistas desde que foram privatizadas há três décadas. Apesar disso, elas não realizaram as prometidas obras para melhorar os sistemas de águas e de esgotos. Quando Margaret Thatcher vendeu a indústria da água em 1989, o governo acabou com as dívidas. Mas, de acordo com a análise de David Hall e Karol Yearwood, da equipa de investigadores da Universidade de Greenwich, as nove empresas privatizadas da Inglaterra acumularam dívidas de 48 mil milhões de libras nas últimas três décadas - quase o mesmo valor pago aos acionistas. Essa dívida custou-lhes mil e 300 milhões de libras em juros em 2019. Sandra Laville, no The Guardian.
No ranking das dez piores cidades em tratamento de esgotos, Manaus é a sexta, apenas 12,43% da população beneficiada, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. O serviço controlado pelo Grupo Aegea Saneamento e Participações, que atua na cidade através da concessionária Águas de Manaus, tem esse serviço público sob sua responsabilidade desde 2000. Roberto Malvezzi, no EcoDebate.
A 52ª mina de carvão do estado de New South Wales, Austrália, e a primeira depois da Covid-19, foi aprovada no quadro da queda de preços do carvão e perante enorme oposição local. O destino da mina Vickery de Whitehaven e o seu impacto sobre os agricultores em Narrabri estão agora nas mãos dos comissários independentes de planeamento da NSW, que realizam consultas públicas. Callum Foote, na Michael West Media.
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