sexta-feira, 5 de junho de 2020

Índice de Desempenho Ambiental: Portugal 27º em 180

  • O Ministério da Agricultura, através da Autoridade Fitossanitária Nacional, iniciou o programa experimental de luta biológica contra a praga de quarentena Trioza erytreae, com largadas experimentais de um inseto parasitoide especifico. Trioza erytreae, além de provocar estragos diretos consideráveis nos citrinos, é vetor da doença, considerada como a mais grave a nível mundial para estas espécies vegetais, denominada Huanglongbing (ou Citrus greening) causada pela bactéria Candidatus liberibacter, ainda não presente no território europeu, mas cuja entrada se pretende evitar. A largada experimental, do parasitoide Tamarixia dryi, foi realizada no passado mês de outubro, em 4 locais na região centro do País e 3 locais na região oeste, numa estreita colaboração entre a Direção Geral de Alimentação e Veterinária e a Dirección General de Sanidad de la Producción Agraria, o Instituto Superior de Agronomia, o Instituto Instituto Canario de Investigaciones Agrarias e o Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias. A largada experimental, acompanhada também pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas de Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, envolveu a libertação de cerca de 1800 insetos, após a realização de uma análise prévia de risco e depois de obtida uma autorização de experimentação no contexto da legislação específica das espécies exóticas. Os resultados já obtidos em outras regiões, nomeadamente nas Ilhas Canárias, indicam excelentes taxas de parasitismo que estão a conduzir ao bom controlo da Trioza erytreae. Programa similar foi iniciado também, em outubro último, na Galiza. GovPT. Há quem critique o facto de o combate estar a ser feito a sul da zona onde a praga foi originalmente registada. Também há quem defenda que, se a praga está a propagar de norte para sul faz sentido que se trave onde para lá caminha para evitar chegar ao Sul. Se a cura se propagar do centro para o sul e do centro para o norte a "imunidade" nacional é atingida em metade do tempo, sublinham.
  • O Índice de Desempenho Ambiental publicado ontem, classifica 180 países em 32 indicadores de desempenho em 11 categorias de questões que cobrem a saúde ambiental e a vitalidade do ecossistema. O EPI 2020 apresenta novas métricas que medem a gestão de resíduos, as emissões de dióxido de carbono das alterações da cobertura da terra e as emissões de carbono preto - todos os fatores importantes da crise climática. Portugal ocupa o 27º lugar. Áreas mais penalizadas: biodiversidade, cobertura florestal, zonas húmidas, estoques pesqueiros, gases de efeito de estufa, fluorinatos, gestão de nitrogénio na agricultura. 

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