sábado, 18 de janeiro de 2020

Empresa de óleos replica em Vendas Novas os problemas ambientais que provocou em Torres Novas

  • A Câmara de Braga quer reduzir em 40% o número de queimadas no concelho, pelo que vai disponibilizar gratuitamente dois biotrituradores para destruição dos sobrantes agrícolas e florestais. A medida, desenvolvido pela autarquia em parceria com as juntas de freguesia, conta com o financiamento de 42 mil euros do Fundo Recomeçar e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Para além de poder reduzir substancialmente o perigo de incêndios provocados pelas tradicionais queimadas de podas, sobrantes e limpezas de matas, os biotrituradores permitem que os resíduos triturados sejam absorvidos pela terra, servindo de adubo natural. O Minho.
  • A Câmara de Lousada foi novamente premiada a nível internacional pelo trabalho desenvolvido em termos ambientais. Ainda há poucos meses, Lousada rebebeu um prémio europeu de sustentabilidade apoiado pelo Comité das Regiões e pelo Banco Europeu de Investimento, num reconhecimento pela aposta do município na educação ambiental e na conservação da natureza. Em dois anos, o município plantou cerca de 40 mil árvores com o apoio de mais de 4.500 voluntários, criou 20 lagoas e aumentou a reciclagem de resíduos em mais de 500 toneladas por ano.
  • A Zero exige a suspensão imediata dos subsídios à produção de energia elétrica a partir de biomassa em duas novas centrais em Fundão e Viseu, por 5 razões: (1) porque as duas novas centrais de biomassa de Fundão e Viseu estão a queimar na totalidade ou praticamente na totalidade, respetivamente, madeira de qualidade, não utilizando, como seria desejável e está contratualizado, biomassa residual; (2) porque estas centrais não cumprem com o interesse público, nomeadamente ao nível da gestão florestal e da prevenção de incêndios, tal como definido no preâmbulo desta legislação; (3) porque, apesar de irem receber, durante 15 anos, 226 milhões de euros de subsidiação pública, não contribuem para o aproveitamento dos resíduos florestais e redução do risco de incêndio; (4) porque estas centrais contribuem de forma negativa para a qualidade do ar e aumento do ruído; (5) porque a queima de árvores não é uma solução climática viável, dado que o espaço temporal necessário para o novo sequestro de carbono pode ser incompatível com a taxa de exploração da biomassa florestal.
  • A deputada socialista Hortense Martins voltou a chamar a atenção, no Parlamento, do ministro do Ambiente para a necessidade de construção da barragem sobre o Rio Ocreza, que defende há muitos anos, reiterando a sua importância para o desenvolvimento regional e também como instrumento para a regularização dos caudais do Rio Tejo. Diário Digital Castelo Branco. A resposta da associação ProTEJO - Movimento Pelo Tejo é categórica: «Os prejuízos ambientais de uma barragem no rio Ocreza são desnecessários quando já existem barragens suficientes no rio Tejpoluo em Portugal e Espanha para reter água com vista à regularização dos caudais do rio Tejo, apenas sendo necessário melhorar a regularidade de chegada dos caudais a Portugal através da revisão da Convenção de Albufeira.»
  • «O Grupo Altri continua a poluir o rio Tejo e a destruir o Ambiente», acusa a associação SOS Rio Tejo. «As pessoas vizinhas do rio Tejo continuam a alimentar-se do peixe contaminado com metais pesados, deste rio Tejo. A Altri possui 3 fábricas a poluir, sendo duas no rio Tejo, a Celtejo e a Caima e uma na Figueira da Foz a Celbi. Infelizmente trata-se dum cluster super protegido pelo Governo mas que destroi o ambiente geral que pertence a todos nós.»
  • «Uma empresa de tratamento de óleos de Torres Novas [Fabrióleo SA], que recebeu ordem de encerramento do Estado por violação das regras ambientais, contornou o problema ao deslocalizar-se para Vendas Novas, onde abriu uma outra unidade [Extraoils] em nome dos filhos dos proprietários. Apesar do histórico, esta nova empresa recém-criada candidatou-se a fundos comunitários. A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo atribuiu-lhe uma verba de um milhão e 500 mil euros. Os problemas ambientais [cheiros a águas putrefactas] já estão a sentir-se também em Vendas Novas. O secretário de Estado das Florestas [João Paulo Catarino] esteve na inauguração da nova empresa, mas agora diz que desconhecia quem eram os proprietários.» RTP.

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