sábado, 30 de novembro de 2019

Santa Maria da Feira: empresas alvo de contraordenações por recorrentes descargas ilícitas

  • Militares da GNR com a colaboração da Agência Portuguesa do Ambiente identificaram a origem de descargas ilegais de águas residuais industriais diretamente para o solo, no concelho de Santa Maria da Feira. As empresas foram alvo de uma fiscalização, que permitiu apurar que as descargas ilícitas eram realizadas recorrentemente, tendo sido elaborados os respetivos autos de contraordenação, cuja coima pode atingir os 24 mil euros. Notícias de Aveiro.
  • A Câmara de Mira pediu celeridade no concurso público de construção da nova estação de tratamento de águas residuais das Cochadas, Cantanhede, aconselhando a Agência Portuguesa do Ambiente a vigiar de perto a situação. Uma das empresas mais afetadas pelas sucessivas descargas poluentes é a Moinhos do Arraial, situada em Casal de São Tomé, Mira. O proprietário da empresa de cultivo de agrião tem acusado repetidamente a Águas do Centro Litoral de efetuar descargas na Vala Real através de um tubo de grandes dimensões, a montante da sua exploração agrícola. A AdCL é participada pela Águas de Portugal, SGPS, S.A. e pelos municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Ansião, Arganil, Aveiro, Batalha, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Espinho, Estarreja, Góis, Ílhavo, Leiria, Lousã, Marinha Grande, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ourém, Ovar, Penacova, Penela, Porto de Mós, Santa Maria da Feira, Vagos e Vila Nova de Poiares. Notícias de Coimbra.
  • Os estudantes saíram às ruas em oito cidades de Portugal na sexta-feira para exigir medidas de combate aos impactos da crise climática. A ativista sueca Greta Thunberg não pôde juntar-se-lhes por causa do mau tempo no meio do Atlântico. Esta greve climática é a quarta em Portugal e uma das milhares que terão ocorrido em 2.300 cidades em 153 países no mundo, calcula a Fridays For Future. Portugal foi o primeiro país a comprometer-se com a neutralidade carbónica até 2050, tendo o parlamento declarado uma emergência climática em julho. Em outubro, alterou o prazo para o encerramento das centrais de carvão do país de 2030 para 2023. Porém, há ativistas que dizem que o governo continua a tomar ações que impedirão o país de atingir as suas metas de descarbonização. «Pelo contrário, um novo aeroporto, minas de lítio e portos maiores estão em andamento, disse um membro do grupo de desobediência civil Extinction Rebellion. Reuters.

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