«Empresas, instituições financeiras e cidadãos socialmente conscientes devem afastar-nos do abismo da crise climática», escreve Demond Tutu, arcebispo emérito e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1984, no Financial Times, citado pelo The Guardian.
Embora «os jovens com visão de futuro sejam os agentes de mudança do amanhã», diz ele, «as empresas e instituições financeiras devem agir hoje. Deviam juntar-se às mais de 1.100 instituições que anunciaram estar a desinvestir dos combustíveis fósseis.» «Nas décadas de 1970 e 1980, uma das nossas alavancas mais importantes na superação do apartheid foi o apoio de empresas globais que atenderam ao apelo ao desinvestimento», explica: «O apartheid tornou-se um inimigo global; agora é a vez da crise climática.» E conclui: «Boicotes, sanções e desinvestimento acabaram por ser eficazes na África do Sul porque a causa subjacente teve uma massa crítica de apoio, dentro e fora do país. Isso exigiu uma mudança de mentalidade. Desta vez, o mundo inteiro deve reconhecer que tentar perpetuar a situação significa condenar as gerações futuras à violência e à insegurança.»
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