- Os estoques de peixes poderiam recuperar.
- Os pescadores beneficiariam. Acabar com a sobrepesca apenas no nordeste do Atlântico poderia criar uma receita anual adicional de 4,6 biliões de euros para a frota de pesca da UE e apoiar mais empregos no setor. Os estoques saudáveis de peixes contribuem para um ambiente comercial mais estável e exigem menos tempo e combustível para a pesca. A pesca mais lucrativa, por sua vez, reduz a necessidade dos contribuintes apoiarem a indústria por meio de subsídios.
- Ajudaria a restaurar a saúde do nosso meio marinho. As atividades de pesca podem afetar o meio marinho além da remoção de peixes. Entre os impactos negativos comuns estão os danos ao fundo do mar e aos corais, bem como a captura não intencional de animais, como aves marinhas, golfinhos e tartarugas. Os estoques de peixes saudáveis requerem atividades de pesca menos intensivas, limitando os danos.
- Os europeus poderiam comer mais peixes capturados localmente e sustentáveis. Atualmente, a Europa depende fortemente das importações de peixe de países que não pertencem à UE; quase metade do peixe consumido na UE provém de águas externas. Isso também tem repercussões para os países em desenvolvimento, onde o peixe é uma fonte importante de proteína para grande parte da população.
- O oceano seria mais resistente. O oceano é alvo de várias tensões, desde a mudança da temperatura da água à poluição e acidificação. Os estoques saudáveis de peixes desempenham um papel fundamental para manter os ecossistemas marinhos equilibrados e representam um investimento no futuro, pois podem ajudar o oceano a resistir a esse tipo de estresse.
- A gestão dos bancos de pesca seria mais fácil. Gerir bancos de pesca com alta probabilidade de colapso é complicado, arriscado e exigente. Requer informações detalhadas e oportunas. A pesca saudável, por outro lado, é menos sensível a mudanças, incertezas ou erros nos dados, facilitando a gestão.
- É a lei. Em 2013, os decisores da UE chegaram a acordo sobre uma nova política comum das pescas que exige o fim da sobrepesca até 2015, sempre que possível, e até 2020, o mais tardar para todas os estoques. Não acabar com a sobrepesca em conformidade com esse requisito legal prejudicaria a confiança dos cidadãos da UE nas instituições europeias.
- Traria maior transparência. Definir limites de pesca que não excedam os pareceres científicos tornaria a gestão da pesca da UE mais racional e previsível. As discussões poderiam centrar-se na maximização dos benefícios socioeconómicos de uma pesca saudável.
- Os estudos de caso em todo o mundo mostram os benefícios. Outros países, como os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia, já fizeram grandes progressos no sentido de acabar com a sobrepesca e estão a começar a colher os benefícios. A UE tem os seus exemplos, como a pescada nas águas do norte da Europa, que provam que é possível acabar com a sobrepesca e ilustrar os ganhos potenciais.
- Os decisores têm o poder e a responsabilidade de o fazer. Muitos problemas contemporâneos, como a crise climática, são extremamente difíceis de resolver, mas o fim da sobrepesca depende em grande parte de melhores decisões dos ministros da pesca da UE. É necessária vontade política para implementar as reformas da CFP e estabelecer limites de pesca que não excedam os pareceres científicos.
Fonte: PEW.
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