Folgo ver o Expresso extasiado perante o enorme impulso que, segundo o jornal, o PAN terá dado à introdução de questões ambientais na nossa sociedade.
«Nunca se falou tanto de ambiente como agora. Quase de repente – em especial depois das últimas europeias, em que o PAN conseguiu eleger o seu primeiro eurodeputado – todos os partidos são ecologistas e ambientalistas», escreve Carolina Reis.
Afirmações deste tipo só poderão ser entendidas se presumirmos que a jornalista será jovem e não terá memória do que tem sido o movimento ambientalista em Portugal.
Porém, isso não a impediria de fazer alguma investigação, evitando veicular uma narrativa exagerada e distorcida, e que soa a frete ou publicidade gratuita a uma força política recentemente formada e cujos membros ou são neófitos ou desconhecidos, pelo que a sua participação ativa, no terreno, em ações ou tarefas de defesa e preservação do Ambiente não tem sido notada nem notória. Olhando para a foto de perfil do líder daquele partido e ler a respetiva legenda, - «André Silva teve um encontro amigável com António Costa» -, tomamos a liberdade de nos questionamos perante os objetivos que terão norteado esta peça.
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