A floresta amazónica bate o recorde de incêndios.
Bolsonaro acusa as ONGs de terem ateado os fogos com o objetivo de denegrir a imagem de um governo que lhes cortou as verbas que sustentavam os seus projetos de conservação.
Para o congressista Nilto Tatto, a acusação de Bolsonaro não passa de uma cortina de fumo para esconder o desmantelamento de 30 anos de legislação que protegia o Ambiente no Brasil.
«As palavras de Bolsonaro são miseráveis, lamentáveis.
O aumento da desflorestação e os incêndios são o resultado da sua política anti Ambiente», afirma Marcio Astrini, da Greenpeace.
O cientista climático Carlos Nobre diz que os agricultores costumam atear fogo na estação seca para limpar a terra para pastos, mas este ano não foi excecionalmente seco, pelo que a vaga de incêndios deveu-se a desflorestação galopante e ilegal. «As ONGs que trabalham na Amazónia não usam fogo na agricultura. Pelo contrário, eles incentivam as comunidades rurais a evitar o fogo», sublinha Nobre, investigador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Reuters.
Folgo ver muito boa gente manifestar a sua tristeza e revolta perante esta vaga de incêndios que está a destruir grande parte da biodiversidade da floresta amazónica.
Admira-me, no entanto, a sua indignação ao referirem-se à pouca ou nula referência destes fogos por parte dos media de referência.
Atrevo-me a dizer que, se estivessem atentos a estas coisas do Ambiente, teriam reparado, - e também se teriam indignado -, perante as implicações das tragédias de Mariana e de Brumadinho, por exemplo.
E de tantas, tantas outras coisas que o Ambiente Ondas3 vem referindo desde 2004…
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