quarta-feira, 26 de junho de 2019

Reino Unido: aumenta o IVA sobre sistema solares domésticos

  • No Reino Unido, as casas que esperam reduzir as suas pegadas de carbono instalando um sistema de baterias solares enfrentam um aumento acentuado do IVA a partir de outubro segundo as novas leis propostas pelo ministério das Finanças. The Guardian. E são estes senhores que a semana passada se fingiram amigos do Ambiente e prometeram eliminar as suas emissões de gases de efeito de estufa até 2050.
  • Uma maré de algas vermelhas (Karenia brevis) voltou a atingir as costas da Florida. O cheiro é nauseabundo e o seu contato provoca problemas respiratórios. Os impactos económicos são desastrosos, tendo a pesca sido suspensa e alguns restaurantes encerraram. A culpa é dos fertilizantes aplicados nas searas do Minnesota, diz Jack Davis, professor na University of Florida. Dois terços de todos os rios norte-americanos desaguam no Golfo, trazendo escorrências urbanas e agrícolas com muito nitrogénio e fósforo, o que cria uma enorme zona morta no delta do Mississippi. Civil Eats.
  • O ministério da Agricultura dos EUA terá recusado emitir comunicados sobre mais de 45 estudos revistos por pares após análise do Serviço de Pesquisa Agrícola. Todos os estudos apontam para os potenciais impactos da crise climáticas, desde a descoberta de que o arroz perde vitaminas num ambiente rico em carbono até um alerta de que a subida das temperatuasa pode aumentar os níveis de pólen e intensificar a temporada de alergias. The Hill.
  • Está provado que o glifosato provoca o cancro. Mas antes disso, prejudica gravemente a saúde do solo, escreve Gosia Wozniacka no Civil Eats: «(…) O glifosato, o principal ingrediente do famigerado herbicida, não é fabricado em laboratório, mas vem de uma mina. Para o produzir, o minério de fosfato é extraído e refinado em fósforo elementar. Embora a Bayer, que recentemente comprou a Monsanto, diga que o seu processo de mineração é sustentável, ambientalistas afirmam que o processo envolve a remoção do solo das montanhas, que destrói a vegetação, contamina a água e cria poluição sonora e ambiental que prejudica a vida selvagem e o ambiente há anos. Durante décadas, a Monsanto extraiu minério de fosfato numa zona remota do sudeste do Idaho. Como esta mina está quase esgotada, a Bayer solicitou uma licença para iniciar uma nova mina nas proximidades. Em maio, o US Bureau of Land Management divulgou a declaração final de impacto ambiental analisando a mina proposta, devendo o ministério do Ambiente emitir a sua decisão final no final deste verão. Mas os opositores dizem que o governo não analisou adequadamente os danos ambientais, incluindo impactos no Grande Ecossistema de Yellowstone e num corredor regional de vida selvagem, na diminuição da maior população de perdizes e nas tribos índias que dependem da terra e da vida selvagem. Eles sublinham o impacto cumulativo da mina proposta e um total de cerca de 20 outras minas inativas, ativas e propostas no corredor do fosfato, muitas das quais são locais contaminados do programa Superfund que exigirão anos de limpeza. «Do berço ao túmulo, o glifosato é profundamente problemático», diz Hannah Connor, advogada do Centro de Diversidade Biológica. «Os custos ambientais começam com minas a céu aberto que destroem centenas de hectares de habitat crítico para a sobrevivência de espécies ameaçadas e terminam com um pesticida que prejudica a vida selvagem e as pessoas. É muito perturbador.»

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