FAPAS: Caça à cabra-brava no Gerês é «puro oportunismo»
- A vocação cinegética do Parque Nacional da Peneda-Gerês é o tema base das primeiras Jornadas Internacionais da Sustentabilidade Económica dos Espaços Ordenados e Protegidos. «Os animais já têm predadores naturais no PNPG, não precisam de certas atividades humanas», escreve Nuno Oliveira. «Infelizmente as jornadas não incidem sobre a coexistência da pastorícia com o parque por exemplo», concluiu. Nuno Gomes Oliveira não hesita em considerar a iniciativa «puro oportunismo»: «Quem nunca fez nada pelo regresso da cabra-brava a Portugal quer, agora, a sua caça no Gerês». Entretanto, o FAPAS denuncia esta promoção da caça à cabra-brava como «um inaceitável oportunismo!». «Trata-se da manifestação de uma total insensibilidade quanto aos objetivos de um Parque Nacional, como é a Peneda-Gerês, (…) de um desconhecimento absoluto do que é desenvolvimento local» diz o comunicado, sublinhando que «a caça não é nenhuma ferramenta de conservação, antes pelo contrário, vejam-se os múltiplos exemplos, este da cabra-brava, ou o da rola-brava que, depois de quase extinta em Portugal, é agora caçada em safaris no Norte de África.» Por isso, o FAPAS apela à Câmara Municipal de Arcos de Valdevez para anular o evento e ao Ministro do Ambiente e ao Secretário de Estado das Florestas para que não participem nele.
- O Mexia leva tudo e depois a EDP não tem recursos para evitar que postes peguem fogo a eucaliptal que medra à vontade. Twitter.
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