quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A Suíça quer que a ONU lidere o debate acerca da geoengenharia no controlo dos impactos das alterações climáticas

  • O impacto ambiental do cimento está a ser debatido pelo The Guardian. «Enquanto você lê esta frase, a indústria global de construção terá lançado mais de 19 mil banheiras de cimento. (…) Se a indústria do cimento fosse um país, seria o terceiro maior emissor de CO2 do mundo», escreve Jonathan Watts. «O cimento está a empurrar-nos para uma catástrofe climática. Chegou a hora da vingança», é o título de um artigo de John Vidal. «O cimento asfixia os nossos aterros, mas para onde mais pode ele ir?» questiona  Anna Sophie Gross.
  • A Suíça quer que o mundo discuta sobre se e como usar tecnologia não testada que adultera a natureza para travar as alterações climáticas e exige que o braço ambiental da ONU assuma a liderança. As técnicas de geoengenharia que refletem os raios solares e sugam o carbono da atmosfera têm sido discutidas como soluções de último recurso para conter os piores efeitos das alterações climáticas. Mas como as emissões de gases de efeito de estufa continuam altas e a investigação em geoengenharia dá os primeiros passos, há uma crescente preocupação de que essas tecnologias possam ser desenvolvidas sem proteções contra os seus riscos e que a perspetiva de uma solução técnica seja vista como uma licença para continuar a poluir. Sara Stefanini, in Climate Home News.
  • Graves problemas de saúde causados pela ingestão de água contaminada por PFAS que escorrem de bases militares norte-americanas já tinham sido detetados e denunciados em vários estados, nomeadamente no Novo México. Chegou a vez do Colorado, pelo teclado do The NYTimes de 22 de fevereiro.
  • Os ambientalistas do Maritime Executive solicitaram ao Tribunal Distrital da Carolina do Sul o bloqueio do arranque das operações de perfuração offshore de sondagem sísmica no Oceano Atlântico alegando ter sido a aprovação do Governo para tais pesquisas a cinco empresas uma violação da Lei de Proteção dos Mamíferos Marinhos, da Lei de Espécies em Perigo e da Lei Nacional de Política Ambiental. Entretanto, 16 comunidades costeiras da Carolina do Sul e a Câmara do Comércio de Pequenas Empresas da Carolina do Sul também instauraram uma ação judicial no Tribunal Federal de Charleston para impedir a atividade sísmica. JE do Mar.

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