Relatório plagiado permite renovação da autorização de utilização de glifosato
- O relatório europeu de avaliação dos riscos do glifosato - herbicida suspeito de poder causar cancro - e que permitiu a renovação da autorização por cinco anos de utilização na União Europeia foi 70% copiado e 50% foi plagiado de informações prestadas pela própria indústria que comercializa o produto, a Monsanto. A conclusão é de um grupo de peritos alemães (do Bundesinstitut für Risikobewertung - BfR), em parceria com o especialista em plágio austríaco Stefan Weber e com o bioquímico Helmut Burstcher, da ONG Global 2000. Aliás, já em setembro de 2017, a Global 2000 tinha revelado que três sub-capítulos do relatório tinham sido largamente copiados. Apesar de tudo, em novembro desse mesmo ano, a Comissão Europeia aprovava por mais cinco anos a utilização do glifosato. DN. Apenas se confirma aquilo que, há mais de um ano, em 21 de setembro de 2017, o Ambeinte Ondas3 fazia referência.
- O tribunal francês cancelou a licença para o Roundup Pro 360, um dos herbicidas à base de glifosato da Monsanto por causa de preocupações de segurança. Reuters.
- A ClientEarth processou o Banco Europeu de Investimento por causa de um empréstimo de 69 milhões de dólares para o desenvolvimento de uma central de energia a lenha em La Coruña. Alega-se que o empréstimo é altamente ineficiente e não respeita os limites de financiamento do BEI para tecnologias renováveis. REMagazine.
- As hortas urbanas, os jardins e mesmo os espaços aparentemente abandonados mas cheios de ervas ditas daninhas são excelentes locais para os polinizadores cumprirem o seu objetivo, conlui um estudo coordenado por Katherine Baldock, da University of Bristol. Desenvolvido durante dois anos por mais de 50 pessoas em Bristol, Edimburgo, Leeds e Reading, o estudo garante que os polinizadores, nomeadamente as abelhas, preferem silvas, botões de ouro, dentes-de-leão, lavanda, cardos, margaridas e borragem. Via The Guardian.
- 17 aquaculturas do arquipélago de Broughton, na Colúmbia Britânica, vão encerrar até 2023 na sequência de um acordo firmado entre as Primeiras Nações e o governo da província de modo a proteger a saúde do salmão selvagem no arquipélago. CBC.
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