sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

EUA: a pneumoconiose mata mais do que há 50 anos

  • A pneumoconiose continua a matar mineiros nos EUA. Aliás neste momento mata mais do que há 50 anos. Mais e melhor maquinaria, mais horas de trabalho e menos folgas são algumas das causas deste pico. Dir-se-ia tratar-se de uma epidemia, afetando um em cada 10 mineiros a nível nacional e um em cada cinco, o dobro da taxa nacional, nos estados do Kentucky, da Virgínia e da West Virgínia. As taxas atuais da fibrose do pulmão são maiores do que as que inspiraram mineiros e médicos a exigir a Lei Federal de Saúde e Segurança de Minas de Carvão de 1969, há cerca de 50 anos. Escandaloso foi o facto da legislatura liderada pelo Partido Republicano do Kentucky ter aprovado uma lei que reduz a indemnização aos trabalhadores, incluindo os benefícios da fibrose do pulmão, para 15 anos. A lei também reduz os radiologistas do processo de certificação, limitando os médicos que podem aprovar benefícios a quatro pneumologistas, três dos quais ao serviço da indústria do carvão. A doença é incurável, contraída por mineiros que respiram poeiras e partículas dentro das minas de carvão onde trabalham. A indústria mineira norte-americana não quer ouvir falar disto e os media omitem o problema, apesar dos protestos. The Guardian.
  • A cidade de Shenzhen já tem 16 mil autocarros elétricos a circular, e em breve terá 22 mil táxis elétricos também a transportar passageiros, conta o The Guardian. As chuquérrimas Londres e New York também querem, mas estão muito aquém, admite o jornal. The Guardian.

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