terça-feira, 6 de novembro de 2018

Reino Unido mina legislação europeia para as emissões tóxicas das incineradoras

  • O Reino Unido tem feito lóbi para enfraquecer as novas regras da UE destinadas a reduzir as emissões tóxicas de incineradores de lixo, revela a Unearthed.
  • A Islândia acaba de inaugurar a primeira central elétrica de emissões negativas do mundo. Primeiro, a tecnologia captura o dióxido de carbono e o sulfeto de hidrogénio do ambiente. Diluídos em água, os gases são injetados a 700 metros do subsolo. Aí, graças à reação produzida por rochas basálticas, forma-se um mineral sólido que permite o armazenamento permanente desses gases. Este processo, possível graças a um filtro patenteado por uma empresa suíça, emula a mineralização que ocorreria naturalmente com o passar dos séculos, embora o acelere. Chamado CarbFix2, este projeto financiado pela União Europeia através do programa Horizonte 2020 começou há uma década. O seu futuro depende da sua viabilidade económica, uma vez que, neste momento,  a extração de uma tonelada de CO2 custa cerca de US $600. EcoInventos.
  • Dezenas de milhares de peixes têm aparecido mortos no rio Eufrates, a sul de Baghdad. As causas ainda estão por apurar. «Noventa por cento dos estoques de peixes morreram», disse o engenheiro agrónomo Jaafar Yassin, chefe do departamento de agricultura em Saddat Al-Hindiyah. Na província de Basra, no sul do Iraque, mais de 100 mil casos de envenenamento foram causados por pessoas que bebem água poluída e salgada de Shatt Al-Arab, onde os rios Tigre e Eufrates correm no sul do país. MEM.
  • O recreio da escola palestiniana de Azzun Beit Amin, em Qalqilia, Cisjordânia, foi, pela segunda vez em dois meses, inundado com esgotos do colonato israelita de Sha’arei Tikva, conta o Middle East Monitor.
  • A rentabilidade dos negócios do Ibex35 escondem com frequência sérios danos sócio-ecológicos e violações de direitos humanos na América Latina, como acontece na bacia hidrográfica do rio Cauca, observa Miriam García-Torres na CTXT.

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