sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Reino Unido: exportadoras de resíduos de plástico investigadas por suspeitas de fraudes

  • Há resíduos plásticos descartados em rios e mares em vez de serem reciclados, revela uma investigação do ministério do Ambiente do Reino Unido. Seis exportadores de resíduos plásticos já viram as suas licenças suspensas ou canceladas nos últimos três meses. Uma empresa teve 57 contentores de resíduos plásticos parados em portos do Reino Unido nos últimos três anos devido a preocupações com a contaminação de resíduos. O ministério apurou que exportadores reportam falsamente dezenas de milhões de toneladas de resíduos de plástico que podem não existir, que remessas ilegais de resíduos plásticos estão a ser encaminhadas para o Extremo Oriente através dos Países Baixos e que há empresas que continuam a exportar apesar de sobre elas pesarem acusações de violações graves por causa de resíduos contaminados. Os exportadores ganham milhões ao cobrar dos varejistas e fabricantes uma taxa de tonelagem flutuante para as notas de recuperação de resíduos plásticos - atualmente £60 a tonelada. Os varejistas compram essas notas de recuperação de exportação de plástico para provar ao governo que estão a contribuir para a reciclagem de resíduos de embalagens plásticas. Mas o sistema depende de empresas que fazem declarações voluntárias sobre o volume de embalagens que estão a exportar. As investigações revelam enormes discrepâncias entre a quantidade de exportações de embalagens registadas pela alfândega britânica e a quantidade que os exportadores alegam ter despachado. Os números sugerem que há gente a declarar quantidades altas de resíduos plásticos exportados com o intuito de receber o subsídio Pern de reciclagem. Como o Pern está a £ 0-70 a tonelada, isto encoraja o pessoal a explorar o mercado de exportação, e a questão é se a fiscalização é suficientemente forte para detetar se é de facto lixo plástico sendo que está a ser exportado. The Guardian.
  • Sulfato de alumínio está a ser cada vez mais usado para combater a proliferação de algas, estimuladas pelo excesso de fósforo proveniente de escorrências de fertilizantes aplicados em terrenos de cultivo e relvados. Tal como qualquer método de restauração de um ecossistema, despejar milhares de galões de sulfato de alumínio num lago não é isento de riscos. Se o pH baixar durante o tratamento, o produto químico pode tornar-se tóxico para a vida selvagem. Esta tecnologia foi testada pela primeira vez na Suécia há um século. NG.
  • Centenas de oliveiras e vinhas foram encontradas destruídas no domingo em terras pertencentes a cinco aldeias diferentes na Cisjordânia. O grupo de direitos israelita Yesh Din informou que «tal como em anos anteriores, esta época de colheita da azeitona é caracterizada por abusos da polícia e do exército, não fazendo a prevenção da destruição de árvores e do roubo de azeitonas. Estes incidentes ocorrem em áreas notórias por essa conduta, onde os serviços de segurança estão cientes da situação delicada». MEM.

1 comentário:

OLima disse...

Confrontar 30mar2018:
Reflexão – O apoio do lóbi das embalagens a grupos anti-lixo dificulta a aplicação de soluções mais eficazes
https://onda7.blogspot.com/2018/03/reflexao-o-apoio-do-lobi-das-embalagens.html