- A fábrica de papel do Prado, que se julgava desativada, poderá ser a responsável pelo despejo de efluentes poluentes no rio Nabão. A denúncia é de Américo Costa, técnico superior ambiental: «Derivados de celulose são expelidos ciclicamente dia após dias (o fundo dessa zona do rio é uma massa de gel acumulados nos meses de fraco ou quase nenhum caudal), a batida das águas com o aumento de caudal funciona como um "detergente" proporcionando a vistosa espuma pegajosa vista em Tomar. Todos estes efluentes industriais vão "colar" os efluentes domésticos não tratados que algumas etares a montante descarregam por incúria ou falta de capacidade.» Refira-se que, segundo os resultados de análises encomendadas pela Câmara de Tomar, há 12 focos suspeitos de poluição ao longo do rio Nabão.
- António Gameiro foi ilibado da acusação de difamação, contra si movida pela Fabrióleo. A juíza do Tribunal de Torres Novas considerou que nem houve difamação, nem as palavras de António Gameiro, citadas por um jornal, punham em causa o bom nome da empresa. A Fabrióleo, por seu lado, foi condenada a pagar as custas do processo. Os factos remontam a 2016 quando, numa reunião pública da câmara de Torres Novas, no espaço dedicado ao público, aquele habitante de Carreiro de Areia (aldeia situada paredes meias com as instalações da Fabrióleo) fez uma intervenção em que protestava contra os efeitos da poluição daquela unidade fabril. As declarações de António Gameiro, de 80 anos, foram referenciadas num jornal digital da região e foi com base nessa matéria que a Fabrióleo interpôs a queixa judicial, alegando difamação. A ação da Fabrióleo foi vista pela generalidade da opinião pública como uma manobra de intimidação que visava impedir as críticas e os protestos dos cidadãos contra os efeitos da poluição na Ribeira da Boa Água, alegadamente causada em grande parte por descargas efetuadas a partir daquela unidade fabril.
- Autarca do Sardoal recusa distribuir folhetos do Governo sobre limpeza de terrenos.
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