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Microplásticos foram detetados em 93% das amostras de água engarrafada de 11 marcas compradas em 19 locais de 9 países.
«Ainda não sabemos quantas dessas partículas realmente atingem a corrente sanguínea», disse Rolf Halden, diretor do Center for Environmental Health Engineering da Arizona State University. Muitas dessas partículas de plástico serão demasiado grandes para penetrar tão profundamente nos nossos corpos. Mas se algumas foram suficientemente pequenas para passar pelo intestino, então deveríamos estar preocupados com uma possível invasão física de tecidos e de carga química associada aos plásticos, acrescentou Halden.
Albert Braeuning, especialista em toxicogenómica no German Institute for Risk Assessment (BfR), tem analisando o efeito dos microplásticos em ratos, mas descarta conclusões categóricas, alegando mais tempo para mais experiências.
O estudo foi coordenado por Sherri Mason, investigadora da State University of New York, em Fredonia. Entre os plásticos, Mason identificou o nylon, o tereftalato de polietileno (PET - tipicamente usado para bebidas engarrafadas de plástico) e uma incidência de 54% de polipropileno, largamente utilizado na produção de tampas de garrafa. As suas descobertas corroboram os resultados de investigações semelhantes coordenadas por Darena Schymanski, do Chemical and Veterinary Analytical Institute de Münsterland, em 2018.
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A Nestlé e a alemã Gerolsteiner declararam estar atentas ao problema e alegaram que as análises aprofundadas que levaram a cabo não revelaram a presença de partículas de microplásticos.
Fonte: Deutsche Welle.
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