Foto: Toby Melville/Reuters
- A espessa camada de espuma que cobria há dias as águas do Tejo junto ao açude insuflável de Abrantes pode ter sido causada pelo desprendimento de sedimentos acumulados no fundo das albufeiras de Belver e Fratel, sugerem as autoridades ambientais. Por precaução, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou que a empresa Celtejo terá de reduzir para metade o volume do efluente rejeitado, o que implica a redução da laboração durante dez dias. A fábrica de pasta de papel da Altri, localizada em Vila Velha de Ródão, nega qualquer responsabilidade nos recentes focos de poluição, reiterando que «cumpre escrupulosamente os limites e parâmetros das diversas licenças de que é titular, bem como toda a regulamentação ambiental nacional e europeia aplicável à sua atividade». Refira-se que esta empresa foi alvo de cinco processos contra-ordenacionais por incidências ambientais entre 2011 e 2017. Apenas um dos processos está concluído em tribunal, mas em vez da multa de 12.500 euros pedida pela Igamaot, o juiz decidiu proceder a uma simples admoestação. Em 2017, as autoridades ambientais - IGAMAOT, Agência Portuguesa do Ambiente e comissões de coordenação e desenvolvimento regional - realizaram 403 ações inspetivas que resultaram no levantamento de 99 autos de notícia. Entretanto, o Ministério Público instaurou um inquérito às empresas Navigator, Celtejo e Paper Prime, na sequência de uma participação de crime de poluição do rio Tejo apresentada pelo Ministério do Ambiente.
- A Associação Portuguesa de Operadores de Gestão de Resíduos e Recicladores (APOGER) está a promover uma marcha lenta de camiões para 15 de Fevereiro em Lisboa e no Porto. A manifestação tem como objetivo protestar contra a portaria que entrou em vigor no início do ano e inviabiliza a compra de bens a particulares (como os que recolhem os produtos com o intuito de os vender) por parte dos seus associados, os sucateiros. Público.
- O projeto da administração Trump de bombear água do norte da Califórnia para o Sul está a dividir o estado. Os grandes empresários agrícolas do sul aplaudem-no, enquanto os pescadores, as tribos índias e os ecologistas contestam-no. Os Índios consideram a água do Trinity River sagrada e os pescadores dizem que esse plano representará será o fim do salmão e outras espécies. The Sacramento Bee.
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