quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ValorMar acaba de ser lançado formalmente

Foto: Marco Secchi/Getty Images
  • O projecto ValorMar, destinado a valorizar os recursos marinhos através da investigação e desenvolvimento de novos produtos e da melhoria de processos produtivos por via de novas tecnologias foi formalmente lançado em Matosinhos. O Projecto é coordenado pela Sonae para desenvolver novos produtos, serviços e tecnologias baseados em recursos marinhos e terá investimento de 8 milhões de euros, com 66% de financiamento do Portugal 2020. Dele fazem parte 31 entidades que, ao longo de três anos, o vão desenvolver: o CCMAR – Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, o EvR – Centro para a valorização de resíduos, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnologia, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Universidade de Aveiro, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade do Minho, a Universidade do Porto, a Alga+, a Poveira, a Bivalvia, a CERAMED, a empresa CMP, a Castro, Pinto e Costa, a Doca Pesca, a Foodintech, a Fourmag, a Hidromod, a NAVIA, a Necton, a Piscicultura Vale do Lama, a Riasearch, a Sparos, a Sociedade Portuguesa de Inovação e a Sorgal. JEM.
  • Dezenas de ETARs do Reino Unido usam minúsculas pastilhas de plástico, conhecidas como Bio-Beads, para filtrar contaminantes químicos e orgânicos de esgoto. Muitos milhões dessas pastilhas, que são apenas cerca de 3,5 mm de largura, acabaram no mar, entrando fatalmente na cadeia alimentar dos peixes e das pessoas. The Guardian.
  • A Greenpeace acusou a madeireira Resolute Forest Products de abusar das leis federais anticorrupção para atacar organizações ambientais que criticam a sua exploração madeireira na maior floresta da América do Norte. Esta acusação foi feita em resposta ao processo movido pela madeireira contra a Greenpeace alegando a divulgação de informações falsas acerca da madeireira. MP.
  • A Marinha dos EUA pensa que os gafanhotos, equipados com sensores impressos, a podem ajudar a encontrar explosivos escondidos. Um subsídio de 750 mil dólares, por 3 anos, dado à Universidade de Washington em St Louis está a permitir um estudo nesse sentido. Os responsáveis, todos indianos a residir nos EUA, chamam a tecnologia de deteção biorobótica. A razão pela qual eles querem usar gafanhotos é devido à sua elevada sensibilidade aos cheiros. O processo pelo qual o gafanhoto cheira é muito mais sensível do que qualquer tecnologia. As antenas dos gafanhotos têm centenas de milhares de sensores químicos sobre eles, enquanto os pequenos sensores químicos têm 10 ou menos. Além disso, um gafanhoto pode sentir um cheiro específico em milésimos de segundo, e pode distinguir um cheiro entre milhares de outros. 
  • Investigadores das Universidades de Plymouth e de New South Wales desenvolveram uma ferramenta que pode prever a evolução da erosão costeira e a sua posterior recuperação após tempestades extremas. Eles acreditam que esta ferramenta pode ajudar os responsáveis a tomar decisões que possam proteger as comunidades de danos severos.

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