Imagem colhida aqui.
- A gestão de resíduos ameaça chegar aos tribunais caso o Ministério do Ambiente não consiga apaziguar a guerra aberta entre a Sociedade Ponto Verde, que nas últimas duas décadas deteve o monopólio do setor, e a sua nova concorrente Novo Verde, a operar desde 1 de abril de 2017 e detida em 30% pelo Pingo Doce. À equação acaba de se juntar a Amb3E, que começará operar a partir de janeiro de 2018. Um dos pomos da discórdia é o uso do símbolo Ponto Verde, que assinala as embalagens que podem ser reutilizadas. Outro problema é a exigência de auditorias aos stocks de resíduos de embalagens detidos pelos sistemas de gestão de resíduos urbanos a 31 de dezembro de 2016; a fixação de uma data para o termo do ciclo das embalagens, até ao fim de março de 2017; a constituição de uma rede própria de recolha; e um mecanismo de compensação entre os dois SIGRE. «Não vamos pagar nada que não seja a nossa obrigação legal», avisa José Eduardo Martins. A Novo Verde contesta que lhe sejam imputados encargos indevidos com o tratamento de resíduos do ano passado, dos quais não recebeu o devido ecovalor. A SPV discorda e defende que «o único método justo de contabilizar custos deverá ser a partir do dia e do ano de entrada em vigor das licenças atribuídas às entidades gestoras, 1 de janeiro de 2017». DV.
- O Bloco de Esquerda de Ovar, alertado por populares, denunciou uma queimada de dimensões consideráveis, com cheiro intenso, realizada no dia 18 de outubro, cerca das 20h30, nas instalações da empresa Safina, na Rua da Gândara, Zona Industrial da freguesia de Cortegaça, concelho de Ovar. Pedro Coelho, administrador da Safina, confirma «a queimada realizada pelo meu pai, envolvendo paletes e outros resíduos e materiais velhos, num espaço amplo». Embora admita que possa haver lugar a críticas, Pedro Coelho explica que «quando a GNR chegou, a acção terminou e nunca chegou a constituir perigo». ON.
- Os veículos mais antigos e mais poluentes vão pagar umasobretaxa diária de 10 libras para circularem no centrode Londres, para além da taxa de congestionamento de 11.50 libras aplicada desde 2003. The Guardian.
- As emissões de gases de efeito de estufa dos navios aumentaram 2,4% entre 2013 e 2015, revela um relatório recente do International Council on Clean Transportation (ICCT). O maior número de emissões verificou-se nos porta-contentores (23%), seguido dos graneleiros (19%) e dos petroleiros (13%) – três classes de navios que representam 84% do transporte marítimo global. Dos 223 Estados de bandeira (países de registo dos navios), os países cuja bandeira está mais associada à poluição são o Panamá (15%), a China (11%), a Libéria (9%), as Ilhas Marshall (7%), Singapura (6%) e Malta (5%). Estas bandeiras têm um grande número de navios registados e, também por isso, representam maior poluição – 66% da frota global de tonelagem em porte bruto – pelo que a redução das emissões de gases requererá maior esforço da parte destes países, por forma a reduzir os impactos, principalmente em Estados mais vulneráveis. JE do Mar.
Sem comentários:
Enviar um comentário