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- A primeira central mundial que combina a energia hídrica com a solar foi inaugurada em Portugal. Situada no Alto Rabagão, em Montalegre, a central, com 840 painéis, vai gerar 332 MW para 100 casas. HP.
- O ministro francês da Ecologia, Nicolas Hulot, disse a França vai encerrar até 17 reatores nucleares antes de 2025, para cumprir o objetivo sobre a transição energética no país. DN.
- O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan disse que vai seguir o exemplo dos EUA e não vai ratificar o Acordo de Paris. Erdoğan explicitou que o anterior presidente francês, François Hollande prometera que a Turquia seria considerada um país em vias de desenvolvimento, em vez de industrializado, e que, por isso, receberia verbas de um fundo climático global para reduzir a poluição em vez de ter que pagar para isso. Infelizmente, veio dizer que os EUA não contribuiriam com 2 biliões em compromissos não pagos nesse fundo, lançando dúvidas sobre todo o futuro do fundo, especialmente o objetivo ambicioso de pagar 100 biliões por ano a países em vias desenvolvimento até 2020. Por isso, se a Turquia está a fazer depender a sua assinatura do Acordo de Paris da obtenção de muito dinheiro desse fundo, pode ter de esperar muito tempo, especialmente se Trump for reeleito. Receia-se que as atitudes dos EUA e da Turquia tenham seguidores, como a Rússia. TP.
- As freiras das Adorers of the Blood of Christ inauguraram uma capela sobre o traçado previsto do oleoduto da William Partners, a empresa que vai extrair gás de xisto através da famigerada tecnologia da fraturação hidráulica. A capela foi implantada em propriedade daquela desta congregação religiosa, em Columbia, Pennsylvania. A empresa em vão tentou impedir a concretização da iniciativa. As homólogas das Sisters of Loretto, do Kentucky, apoiaram-nas. HP.
- Dia histórico nas Nações Unidas: as armas nucleares estão legalmente proibidas a nível mundial. Segundo o texto do tratado, possuir e produzir armas nucleares é ilegal. A assinatura do tratado está agendada para 20 de setembro. EUA, Rússia, China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte têm feito tudo para boicotar este processo. Greenpeace.
- Um relatório divulgado recentemente revela que todos os anos as 20 maiores economias do planeta destinam quase quatro vezes mais recursos financeiros públicos para combustíveis fósseis do que para energia limpa. No total, o financiamento público dos países do G20 para combustíveis fósseis atingiu uma média de 71,8 biliões de dólares por ano. Entre 2013 e 2015 (período coberto pelo estudo) foram 215,3 biliões que favoreceram petróleo, gás e carvão. Quase dois anos depois do histórico Acordo de Paris, 50% de todas as finanças públicas do G20 para energia ainda são destinadas para produção de petróleo e gás. O relatório pormenoriza o apoio público aos projetos de energia das instituições de finanças públicas do G20, como agências de ajuda ao desenvolvimento no estrangeiro e agências de crédito à exportação, além de bancos de desenvolvimento multilaterais. E conclui que apenas 15% desse financiamento energético apoia projetos de energia limpa, enquanto dezenas de biliões de dólares são canalizados todos os anos para produtores de petróleo, gás e carvão. Envolverde.
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