terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Reflexão – A quem interessa a incineração em S. Miguel?


«O ordenado do Diretor Geral da MUSAMI daria para processar mensalmente 206 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos num TMB, o que significa que mais de 100 toneladas de resíduos poderiam ser reciclados, dos quais 40 toneladas poderiam gerar energia renovável e composto. O Ordenado do Diretor Geral da MUSAMI daria para tratar 2.895 toneladas de resíduos num TMB (de acordo com a tarifa praticada pela unidade de tratamento mecânico e biológico da empresa "Resíduos do Nordeste Transmontano" - 32€ por tonelada). Só para que se tenha uma noção, a capacidade de processamento de resíduos da AGRAÇOR não atinge as 2000 toneladas por ano. O unidade de processamento e valorização de resíduos da AGRAÇO foi bastante apreciada pelo Governo Regional por ser autossuficiente em termos energéticos e ainda ter a possibilidade de vender energia renovável à EDA. É lamentável que o Diretor Geral da MUSAMI venha a público com demagogias sobre o aumento das tarifas de resíduos que os munícipes pagam, quando recebe o equivalente a 11 salários mínimos!!! Se juntarmos o salário da Presidente do Júri do concurso público da construção da incineradora (funcionária da MUSAMI), concluímos que os dois salários dariam para processar anualmente 4098 toneladas de resíduos num TMB.» FB.

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