Na TVI24, Manuela Ferreira Leite e Mariana Mortágua desmontam o complot da
Direita contra a Caixa Geral de Depósitos.
- «Neste Portugal que continua com grandes problemas económicos e financeiros por resolver e onde as pessoas se debatem ainda com elevado desemprego, muito emprego sem qualidade e sem dignidade, baixos rendimentos, pobreza e desigualdades gritantes, é preocupante constatar-se que o programa político da Direita é hoje quase só hipocrisia e berraria. Bastou o atual Governo ir dando pequenos passos positivos a favor do país e das pessoas, para ficar a nu o total vazio dos programas do PSD e do CDS. A Direita, tão experimentada no argumento "não há alternativa", desespera-se quando se lhes dirige a pergunta "qual é a vossa alternativa"? Mais austeridade para reduzir o défice? Para quê se o défice baixou. Mais desvalorização dos salários para estimular as exportações? Para quê se as exportações até estão a aumentar. Menos impostos sobre as empresas para atrair investimento? Para quê se o investimento privado até está a recuperar. (…) A CGD deve ser entendida, não como mero estabilizador do sistema financeiro nacional, como aconteceu desde 2008, mas sim como um instrumento de política económica, sobretudo neste contexto em que as mãos do Estado parecem atadas por Bruxelas. O debate sobre qual o modelo de negócio que deve reger a CGD na forma como afeta crédito na economia é mais importante do que nunca. Além disso, é preciso assegurar que a CGD não voltará a sustentar negócios desastrosos ou processos de enriquecimento de vigaristas e oportunistas. É preciso um banco público que não cubra comissões abusivas, que tenha presença territorial e proximidade dos cidadãos, gerando-lhes confiança. Chega de entreter os portugueses com a vacuidade reinante no discurso político à Direita, órfã de um Diabo que teima em não aparecer e com instintos revanchistas cada vez mais arreigados. A azia e a sede de vingança da Direita vão perdurar e são perigosas. É preciso dar-lhe uma longa cura de Oposição, sob pena de os portugueses poderem ser sujeitos a fortes castigos.» Manuel Carvalho da Silva in Órfãos do Diabo – JN 19fev2017.
- «(…) Cavaco é um, provinciano, intriguista, dissimulado, vingativo, capaz de trair o seu mais dedicado ministro, Fernando Nogueira, para beneficiar Dias Loureiro, ou de, apesar da alegada seriedade, manter sepulcral silêncio sobre o suborno na compra dos submarinos, por Paulo Portas, a divulgação das dívidas à Segurança Social, de Passos Coelho, então PM, e no escândalo bancário SLN /BPN onde, depois de amealhar uns patacos em ações não cotadas na Bolsa, ele e a filha, viu os amigos afundarem-se na maior dos opróbrios. O silêncio ou desinteresse por privatizações ruinosas, nomeadamente Lusoponte, ANA, Telecomunicações e Energia, revelam desatenção do economista ou displicência do PR. A revelação, de duvidoso crédito, das audiências semanais com o PM é inédita num PR e suspeita por ter um único alvo. Admitindo que não foi a mera vingança de um espírito mesquinho, é forçoso concluir que foi o desejo de arredondar as várias reformas com os direitos de autor que o levou a editar um livro de encomenda que só não o arruína o seu prestígio porque ninguém perde o que não tem. (…) Curioso é o espírito pidesco revelado na co-nomeação do PGR, Pinto Monteiro, depois de recusar os dois primeiros que o PM lhe propôs, e cujos nomes omite. Só delata quem odeia. Diz o ex-PR que julgava que era da Maçonaria e que só o nomeou depois de lhe garantirem que não era, como se a eventual pertença fosse ilegal ou legítima a devassa. Quem escreveu um dia, no Expresso, um artigo laudatório sobre Escrivá de Balaguer, fascista, diretor espiritual do genocida Francisco Franco e futuro santo, é natural que o fascine o indefetível apoiante da ditadura franquista e a sua criação – Opus Dei. Pelo contrário, a maçonaria, que esteve na origem do liberalismo, da República e no combate à ditadura merece-lhe aversão e a discriminação dos seus membros.» Carlos Esperança in Cavaco Silva, a Maçonaria e o Opus Dei, FB.
- Se outros méritos não tivesse, a geringonça conseguiu o inimaginável: infiltrar um comunista na CIP e, através de manobras eleitorais, fazê-lo eleger presidente. Só assim se explica que António Saraiva tenha defendido, este fim de semana, a reestruturação da dívida portuguesa, «para aliviar Portugal desta pesada mochila».Temos de ter muito cuidado, porque os comunistas estão em toda a parte!» Carlos Barbosa de Oliveira in Cuidado! Perigoso comunista à solta.
- A Marinha dos EUA testou 2 mísseis balísticos de capacidade nuclear a partir de um submarino ao largo da Califórnia. Os lançamentos fazem parte de um programa de rotina para testar a operacionalidade dos misseis Trident II (D5). LATimes. Das três uma: ou estava distraído quando as TVs portuguesas falaram destes testes, ou as TVs portuguesas ainda não tiveram conhecimento destes testes ou então as TVs portuguesas só falam de testes deste género quando eles são feitos pela Coreia do Norte que é para o pagode ficar cheio de medo, não sair à rua e meter-se debaixo da cama à espera que caia o céu.
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