Lake Karrinyup Country Club, Perth, Australia. Foto: Paul Kane/Getty Images
Os impactos do incêndio em armazéns de enxofre da SAPEC, em Mitrena, Setúbal, continuam a dar que falar, apesar de nos primeiros momentos o problema ter sido menosprezado e tratado com alguma ligeireza. A SAPEC faz publicidade dos seus produtos e os media têm que a tratar bem. Compreende-se.
Dizem uns que houve falhas na medição da qualidade do ar no local da Sapec no dia do acidente e que as medidas cautelares foram tomadas tardiamente.
Diz-se também que a qualidade do ar foi boa em muitos sítios precisamente porque a nuvem de enxofre não passou onde havia estações de monitorização.
Refere-se ainda que as concentrações do poluente da Sapec atingiram o Seixal, Alverca, Chamusca, Ílhavo e Porto. Em Paio Pires registaram-se 700 microgramas na estação de monitorização de qualidade do ar em Paio Pires.
Sublinhe-se o cuidado, a reverência com que a situação é descrita pela investigadora Joana Monjardino, do departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a fazer fé na citação do JN: «há níveis UM BOCADINHO MAIS ELEVADOS DO QUE É NORMAL (o sublinhado e maiúsculas nossas) porque há muito tempo que não há problemas para este poluente e qualquer emissão mais elevada de dióxido de enxofre ou poluentes relacionados vai notar-se nas concentrações das estações».
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