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Autarcas e ambientalistas de Arouca exigem do governo de António Costa a imposição de limites à plantação de eucalipto nos 170 Km2 de área ardida no concelho. «Já em 2005 perdemos 90 Km2 e não se aprendeu nada. Cada proprietário fez como lhe apeteceu, só se plantou eucalipto e ele agora ardeu todo como pólvora, enquanto as zonas que tinham árvores autóctones funcionaram muito melhor como barreira ao incêndio, por essas espécies demonstrarem maior resistência ao fogo", diz José Artur Neves, presidente da câmara de Arouca. Embora a recuperação das áreas ardidas deve obedecer a uma orientação nacional, o autarca sugere que cada concelho «adote um plano de ordenamento e gestão florestal próprio, a implementar de forma integrada com os territórios vizinhos». Margarida Belém, vereadora do Turismo, sublinha que o elevado potencial de combustão dos eucaliptais foi determinante «na desgraça que se abateu sobre o património local da Rede Natura 2000», cujos habitats de fauna e flora selvagens estavam protegidos por diretivas europeias. JN.
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