domingo, 20 de março de 2016

Hortênsia é tão açoriana como o eucalipto é português

Imagem retirada daqui.
  • A «Visão» levou um valente puxão de orelhas. E bem merecido. Tudo por, na propaganda inserida na edição de 17 de março, ter dito que a hortênsia fazia parte da paisagem natural de todas as ilhas dos Açores. Paulo Araújo, do «Dias com árvores», não hesitou em considerar o trabalho um «pedaço de desinformação», «que dá força à ignorância», de «nefasto» «analfabetismo ambiental». Numa carta aos responsáveis da revista, Paulo Araújo protesta: «O turista comum, mal informado ou desinformado, enche os olhos com o azul das hortênsias e não quer saber de mais nada. Está no seu direito. Mas um jornalista tem obrigação de saber um mínimo sobre aquilo que escreve, pois a sua função não é disseminar a ignorância mas sim informar quem o lê. Há nos Açores quem se preocupe com a educação ambiental das gerações mais novas (e também das mais velhas), ensinando-as a conhecer o genuíno e tão ameaçado património natural do arquipélago. Ao publicar este pedaço de desinformação, a “Visão” torpedeia o trabalho dos educadores e dá força à ignorância.»
  • As fajãs da ilha de São Jorge já fazem parte da Reserva da Biosfera da Unesco. AO.
  • O Butão plantou 108 mil árvores para comemorar o nascimento do primeiro filho do reis Jigme Khesar Namgyel Wangchuck e Jetsun Pema. No budismo, 108 é considerado um número sagrado. Minds.
  • O ministro do Ambiente da Suécia pediu à União Europeia para considerar a lagosta americana uma espécie invasiva e proibir a importação daquela espécie viva. Alega-se os riscos que aquela espécie pode representar para a espécie europeia através da transmissão de doenças e parasitas que podem ameaçá-la. Beth Casoni, diretora da associação de criadores de lagostas do Massachusetts, rejeitou qualquer intenção dos norte-americanos espalharem doenças e avisou que tudo faria para aquele negócio não sofrer impactos. The Guardian.

Sem comentários: