terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Reflexão – Parques amigos das alterações climáticas

Sete Cidades. Foto: Paulo Machado 24jan2016.

Copenhagen está a criar uma série de parques capazes de lidar com fenómenos cada vez mais frequentes provocados pelas alterações climáticas: períodos de seca interrompidos por fortes e súbitas chuvadas. Enquanto secos, esses parques albergam uma série de atividades sociais, culturais e desportivas. Nos períodos de chuvas intensas, tornam-se em imensos reservatórios de água, aliás reforçados por correspondentes reservatórios subterrâneos, cuja água é depois bombeada para, nos períodos de seca, regar árvores e jardins à volta. Os projetos, que deverão ser levados a cabo durante os próximos 20 anos, estão orçados em 1,3 bilião de dólares, metade do que custaria a ampliação e reforço dos atuais sistemas de drenagem dos pluviais.

Este conceito não é original. Há dois anos, Roterdão fez algo semelhante na praça Benthemplein, e Filadélfia avançou com um projeto de 2,5 biliões de dólares para, em 25 anos, dotar dezenas de ruas com jardins pluviais e superfícies permeáveis para paermitir que a água das chuvas siga para reservatórios subterrâneos em vez de se escoar por tubarias e acabar em ribeiras ou rios. Citiscope.

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