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Mais de 95% da iluminação pública provoca poluição luminosa,
por Apolónia Rodrigues in Smart Cities/Cidades Sustentáveis.
Notas:
1 A excessiva iluminação pública produz enormes manchas de luz que também se projetam para o céu, o que representa um colossal desperdício de energia, de dinheiro e de recursos humanos.
2 A poluição luminosa está associada a problemas de saúde: afecta o sono e pode contribuir para o aumento de casos de cancro da mama, segundo estudos científicos.
3 A poluição luminosa é, para além de um grande fator de encadeamento, causa de uma falsa sensação de segurança levando a comportamentos menos cuidados e pode criar zonas de sombra perigosas.
4 A redução da poluição luminosa poderá ser conseguida redirecionando a luz para o chão, onde é precisa e reduzindo a intensidade da iluminação a partir de certa hora da noite.
5 A atual moda da tecnologia LED, apesar dos seus atributos de eficiência energética, emite um espectro extremamente abrangente e a forte predominância no azul acaba por impedir a normal produção de melatonina no organismo humano, o que dificulta os ciclos naturais do sono.
Adenda do Ambiente Ondas3:
Os LEDs estão disponíveis numa variedade de temperaturas de cor: da luz quente e amarelada, à fria e azulada. Este último tipo é mais eficiente em termos de energia e, portanto mais barato, pelo que as autarquias o preferem. Porém, o LED azulado provoca a redução da produção de malatonina nos humanos. A melatonina é uma hormona segregada durante a noite pela glândula pineal que ajuda a equilibrar a reprodutiva, tireóide e hormonas adrenais e regula o ritmo circadiano do dormir e do acordar. Níveis mais baixos de melatonina têm sido associados ao aumento do risco de cancro. Fonte.
1 comentário:
E, 3 semanas depois...
http://ovoodocorvo.blogspot.pt/2016/02/e-fez-se-luz-queremos-mesmo-estes-leds.html
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