Imahem conseguida aqui.
O Supremo Tribunal espanhol condenou o capitão do Prestige a 2 anos de prisão e o proprietário e a seguradora britânica do petroleiro (London P&I Club) a pagar indemnizações calculadas em 920 milhões de euros. O naufrágio do Prestige ocorreu em novembro de 2002, tendo provocado uma enorme maré negra que contaminou cerca de 3 mil quilómetros das costas da Galiza e de Portugal. A Greenpeace considera que o capitão do Prestige foi usado como bode expiatório para encobrir figuras de proa com enorme responsabilidade no evoluir dos acontecimentos que descambaram em catástrofe. O atual primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy (PP) é uma delas. Na altura, como vice-primeiro ministro de José María Aznar, ordenou que o navio se afastasse da costa em vez de desencadear uma operação de emergência exigindo que fosse rebocado para dentro de um porto onde o ´crude pudesse ser confinado. Pior: menosprezou a gravidade do desastre, inclusive repetindo que as manchas negras que se viam junto do navio que se afundava não passavam de pequenos fios de barro. Yahoo.
Em 12 de outubro de 2012, o Ambiente Ondas3 referia, citando os Ecologistas en Acción e o Público, que, «dez anos após o naufrágio do petroleiro que pintou de negro as costas da Galiza, das Astúrias, da Cantábria e do País Basco, não há protocolo nenhum a seguir em caso de situação semelhante», e que «nem Nem Mariano Rajoy, nem Miguel Arias Cañete, nem José María Aznar nem Francisco Álvarez-Cascos foram responsabilizados e penalizados (…) Os políticos não sofreram nenhuma penalização política pela sua incompetência e nem sequer se criou uma comissão parlamentar para investigar a gestão da catástrofe». Para relembrar o filme da tragédia, o Ambiente Ondas3 sugeria a consulta das suas postas de 4 de janeiro de 2006, de 11 de dezembro, de 13 de novembro de 2007, e de 9 de junho de 2010.
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