sábado, 12 de setembro de 2015

Fiscalização aperta pedreiras que poluem o Ave

Bushy Park, Richmond, Londres. Foto: Melissa Nolan/Rex Shutterstock 
  • A Agência Portuguesa do Ambiente reforça a fiscalização do rio Ave contra um surto de descargas poluentes. Há duas semanas uma descarga feita pela Nicolau Macedo, uma pedreira de Guimarães, deixou o rio tingido de branco. Porto Canal/Sapo.
  • Pela primeira vez, uma investigação relaciona a localização de grandes barragens com a incidência da malária e quantifica os impactos em toda a África sub-saariana. O estudo analisou 1268 barragens e descobriu que a população em risco de malária em torno de barragens é pelo menos quatro vezes maior do que o estimado anteriormente. Mais de um milhão de pessoas na África sub-saariana irão contrair malária este ano, porque vivem perto de uma grande barragem, de acordo com este estudo coordenado por Solomon Kibret, da University of New England, Austrália. Os autores sugerem medidas para contrariar esta tendência. As albufeitras poderiam ser mais eficazmente concebidos e geridos para reduzir a proliferação de mosquitos. Por exemplo, uma opção seria, em momentos críticos, secar áreas da linha costeira onde os mosquitos tendem a reproduzir-se. Aumentar o investimento em programas de intervenção contra a malária, distribuir mosquiteiros e introduzir peixes que comem larvas de mosquito poderiam ser medidas para ajudar a reduzir os casos de malária. Science Daily.
  • Um tribunal de recursos de San Francisco decidiu que os reguladores federais erraram ao permitir que um inseticida desenvolvido pela Dow AgroSciences fosse lançado no mercado, e, por isso, anulou a aprovação anterior. Esta decisão é importante para os apicultores que justificam o declínio dramático das colónias de abelhas necessárias para polinizar culturas alimentares chave peloa utilização generalizada de um tipo de inseticidas conhecidos como neonicotinóides. Reuters.
  • Um tribunal de recursos em Lyon manteve uma decisão de 2012 contra a Monsanto, em que a gigante do agronegócio foi considerado culpada pelo envenenamento químico do agricultor Paul François. O agricultor disse que em 2004 ficara doente devido à exposição ao herbicida da Monsanto, Lasso. François alegou sofrer de problemas neurológicos, perda de memória, dores de cabeça e gaguejo após inalação acidental do herbicida. EcoWatch.
  • No Maranhão, a comunidade índia de Ka’apor luta com arcos, flechas, sensores de GPS e câmaras para tentar alcançar o que o governo não tem sido capaz de fazer: acabar com o abate ilegal de floresta daquela região da Amazónia. The Guardian.

Sem comentários: