domingo, 13 de setembro de 2015

Bico calado

  • A saga síria das armas químicas: a encenação de um desastre humanitário patrocinado pelos EUA-NATO, por Michel Chossudovsky, Global Research: (1) Uma comissão de inquérito independente das Nações Unidas confirmou em maio de 2013 que os rebeldes e não o governo sírio tinham armas químicas em sua posse e estavam a usar gás sarin contra a população civil. (2) Segundo o Pentágiono, o objetivo era garantir que essas armas químicas, alegadamente abandonadas em vários bunkers, não caíssem nas mãos de rebeldes da oposição jihadista que combatiam o governo. (3) Mas em agosto de 2012, o mesmo Pentágono dizia que estas armas podiam cair nas mãos de rebeldes pró-democracia da Al-Qaeda recrutados e financiados por vários aliados da América, nomeadamente Turquia, Qatar, Arábia Saudita, em ligação com Washington e a sede da Nato em Bruxelas. O Pentágono queria garantir que os rebeldes alinhados com a Al-Qaeda não tivessem acesso a essas armas. E uma vez que estes rebeldes da Al-Qaeda tinham tido acesso e treino com estas armas aytravés de fornecedores militares contratadosd pelo Pentágono, o governo sírio seria então considerado responsável pelo uso de armas químicas contra o povo sírio. Assim se poderia justificar uma intervenção humanitária para «proteger» e resgatar o povo sírio.
  • 6 mitos sobre os refugiados. Expresso.
  • « (...) Os jornalistas sempre tomaram partido – não é preciso ver os debates políticos em Portugal para o saber. O estranho seria se não tomassem! Acontece é que os bons profissionais controlam os seus instintos, vigiam-nos, têm noção de que o espírito do maniqueísmo espreita a cada momento. Perguntam-se sempre por que escolhem aquela imagem e não esta, aquela palavra e não esta. Um jornal ou um telejornal são preciosas amostras das árduas escolhas que editores e jornalistas enfrentam diariamente: que notícia alinhar primeiro? Qual ficará de fora? Que assunto é mais pertinente, quanto tempo dar, quantas linhas, que título escolher, página par ou página ímpar?» Rui Zink, Público 12set2015.

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