«Os produtos da Monsanto são seguros. E eu tenho estudos a provar isso... em triplicado! Perito em Saúde»
Imagem retirada daqui.
A Alemanha parece estar a tentar fazer um frete à Monsanto ao pedir a reavaliação da ingestão diária de glifosato (substância ativa de herbicidas como o Roundup da Monsanto), sugerindo a subida para um máximo de 67%. Tudo baseado em alegados estudos levados a cabo pela indústria química mas ainda não publicados e que defendem que o glifosato não é cancerígeno nem representa qualquer problema para a saúde das pessoas. Há quem se queixe de que a consulta pública europeia foi restritiva, manipulada e manipuladora e que os júris de apreciação de relatórios tenham sido influenciados pela pressão de cientistas com interesses nas indústrias químicas. O próprio relatório final da avaliação de riscos foi elaborado por instituições cujos técnicos estão associados à Monsanto e um consórcio de empresas químicas europeias que incluem, entre outras, a Syngenta UK e a Dow Italy. Tudo isto colide com as investigações, conclusões e recomendações da Organização Mundial de Saúde alertando as pessoas para o facto de o glifosato ser cancerígeno e as pessoas deverem precaver-se. Facto é que o glifosato tem, entre outras coisas, a capacidade de capturar e reter arsénio e metais nefrotóxicos fá-lo funcionar como uma espécie de condutor de toxinas para os rins. Por tudo isso, a Dinamarca e El Salvador já o proibiram e o Brasil avança nesse sentido. The Ecologist.
Sem comentários:
Enviar um comentário