sexta-feira, 24 de julho de 2015

Reflexão – A revolta contra o turismo de massas já começou

Imagem retirada daqui.

A Revolta contra o turismo, por Elizabeth Becker, New York Times de 17 de julho de 2015 – pontos essenciais do artigo:

1 Indignados com o comportamento grosseiro e desrespeitoso dos turistas, e reagindo às queixas dos seus eleitores, muitas autoridades locais, um pouco por todo o mundo, decidiram 
aplicar o travão aos desmandos do turismo de massas, mesmo contra os seus próprios governos centrais, ávidos de receitas turísticas.
2 A Dinamarca estabeleceu zonas de silêncio, onde os turistas têm que se adaptar ao estilo de vida dos locais e não o contrário. A Dinamarca proibe os estrangeiros de comprarem casas de férias ao longo da sua costa e impõe limites na implantação de bares e restaurantes em Copenhagen.
3 Perante a invasão de taxis e de autocarros de turismo, da deslocalização de farmácias e de mercearias por parte de bares e de lojas de recordações e de comportamentos impróprios de turistas, a câmara municipal de Barcelona suspendeu por um ano o licenciamento de alojamentos turísticos. 
4 A melhoria das condições de vida dos chineses e a liberdade de circulação verificada nos últimos 25 anos fizeram-nos viajar por todo o sudeste asiático. A sua euforia tem-se manifestado em abusos e péssimos comportamentos em público, a ponto do governo chinês ter começado a elaborar uma lista negra para impedir, durante 2 anos, estes prevaricadores de viajarem para o estrangeiro.
5 Três franceses e duas irmãs norte-americanas foram deportadas do Camboja por posarem nus em templos de Angkor. As autoridades pensam aplicar normas mais rigorosas, inclusive proibir tocar em ruínas.
6 O Butão redução a concessão de visas turísticos, aplicou cortes na construção de hoteis e impôs uma taxa alta aos turistas, tudo em nome de um turismo de alto valor e de baixo volume.
7 Os residentes do French Quarter, em New Orleans, estão fartos do ruído produzidos pelos turistas durante toda a noite naquele bairro famoso pelo ambiente de blues e de jazz e já ameaçaram processar as operadoras portuárias e de cruzeiros.

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