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Lisa Geoghegan/Alamy
- Portugal tem índices de despesa em proteção ambiental abaixo da média europeia, diz o Eurostat. Não chegam a 0,2% do PIB, afetando, para além da França e de Chipre, menos recursos ao ambiente. A média de encargos ambientais da indústria na União Europeia é de 0,39% do PIB, mas há países com índices de investimento ambiental bem mais altos, como a Roménia e a Eslovénia, cujas indústrias aplicam na proteção do ambiente o equivalente a 1,2% do PIB. Quanto à despesa pública em proteção ambiental, Portugal é o 21º entre 28 países no que respeita ao peso que a despesa pública em ambiente tem face ao PIB. Neste capítulo Portugal tem, segundo o Eurostat, um investimento ambiental público equivalente a 0,44% do PIB, abaixo dos 0,67% da média europeia e longe dos 1,44% que a Holanda, primeiro classificado, apresenta.
- As ondas de calor estão a ter um impacto significativo sobre os locais de trabalho na Austrália, calculando-se que a perda de produtividade e absentismo esteja a custar à economia 6,2 biliões de dólares. A investigação realizada pela Charles Darwin University concluiu que, em média, os trabalhadores sofriam 10 dias de stress de calor e que há uma certeza de 99% de que a frequência de dias e noites quentes vai aumentar nas próximas décadas.
- As alterações climáticas são uma armadilha para impor um regime autoritário e criar uma nova ordem mundial, escreveu Maurice Newman, conselheiro do primeiro-ministro australiano Tony Abbot. A acusação ocorreu na véspera da visita de Christiana Figueres, representante das Nações Unidadas, para negociar reduções no uso do carvão e nas emissões. Refira-se que o próprio primeiro-ministro australiano considera o carvão como bom para a humanidade e alicerce da propsperidade.
- Sabia que já pode fazer um teste para saber se há glifosato no seu corpo? Glifosato é a substância ativa de herbicidas recentemente considerado cancerígeno pelas Nações Unidas. O kit do teste já está disponível para quem quiser analisar a sua urina, a água da sua torneira, e, em breve, o leite materno.
- Comércio ou corrupção – a economia das mega barragens. Este filme denuncia os enormes lucros feitos por funcionários do governo da Malásia à sombra de projetos de «desenvolvimento» que estão a forçar a deslocalização das pessoas que vivem em Sarawak. A construção de 12 barragens nesta região é um excesso porque já há eletricidade em abundância. Os próprios promotores das barragens não têm qualquer ideia de como vão usar toda aquela energia ou para onde a vão vender. Porém, as empresas privadas envolvidas na construção e na distribuição preparam-se para lucrar imenso e algumas até são controladas por familiares ou amigos do governador de Sarawak, Taib Mahmud, que dá a cara pelo projeto. Académicos da Oxford University, da University of Malaysia, e da University of California em Berkeley explicam que essas mega barragens não são um investimento económico inteligente para o país, que há sistemas energéticos alternativos, como a combinação do solar, das micro-hídricas e biogasificação, que trariam, a longo prazo, mais riqueza para mais gente.
1 comentário:
O "nosso" Plano Nacional de Barragens é tal e qual...
Uma das amostras:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lQDffpP2BeE
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