“As práticas mais comuns e viciosas consistem na modificação, sem qualquer regra e atentando contra o interesse público, da capacidade construtiva de terrenos - atribuinclo desta forma benefícios aos promotores imobiliários privados. Assim, áreas classificadas como agrícolas, que apenas permitiam uma actividacle de subsistência a pobres agricultores, mudam de mãos e aí nascem edificios de vinte andares, quando antes nem um galinheiro se podia fazer. Como se explica esta situação tão frequente por esse território fora? Como se legitima? Através de alterações aos planos directores municipais, que modificam a classificação dos solos de agrícolas para urbanos, alterações feitas a pedido ou por ordem de quem domina o poder político. E a quem este se subjuga.”
Da corrupção á crise, por Paulo de Morais, – Gradiva junho2013 p66-67
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