Koserow , Germany, na ilha de Usedom, no mar Báltico, 12fev2014.
Foto: Stefan Sauer/dpa/AP.
“O desenvolvimento económico do país evoluía rapidamente, sem recursos externos, cumprindo a política dos Planos de Fomento. Em 1968 e por imperativos na acostagem dos petroleiros no porto de Leixões inicia-se por um periodo de três anos o alteamento do quebra-mar submerso mediante o recurso a tetrápodes. Logo em Espinho, o avanço do mar não se fez esperar, com inundações nas áreas habitadas e com a destruição de vários sectores do cordão dunar. Ao longo do litoral do distrito de Aveiro outros sectores foram também muito afectados. Face ao estado gravíssimo em que ficou a generalidade da costa a sul do Douro, as décadas que se seguiriam seriam marcadas por uma intensa actividade de descarga de granito junto ao mar.
Em 1969 e 1970 são prolongados em Espinho dois esporões (um frontal à piscina municipal e outro na parte sul da praia), enquanto no povoado do Furadouro o enrocamento existente estendia-se agora ao longo de 600 metros da frente urbanizada. Medidas que faziam juz ao pensamento político de então, a ‘evolução na continuidade’!”
A Praia dos Tubarões, por Álvaro Reis, 2006, p65
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